O Bitcoin (BTC) tem quebrado recordes sucessivos de valorização nos últimos dias. Mas a grande marca de 2021 ainda está por vir.
Segundo o economista Fernando Ulrich, a criptomoeda está muito próxima de superar o valor de mercado da B3, a bolsa brasileira.
Em uma mensagem publicada na quinta-feira (7) em seu Twitter, o economista falou sobre o Bitcoin. E soltou uma lista de dados bastante relevante.
#Bitcoin está com market cap ao redor de US$ 710 bi.
Bovespa tem market cap de US$ 966 bi (5/jan/21).
Volume financeiro diário apenas na Coinbase tem sido de ~US$ 5,5 bi (no par BTCUSD é ~US$1,6 bi).
Volume na Bovespa é ~US$ 5,5 bi.
— Fernando Ulrich (@fernandoulrich) January 7, 2021
Desde então, o valor de mercado do Bitcoin disparou e superou os US$ 730 bilhões. Em reais, ele atingiu os R$ 3,9 trilhões.
Segundo o site da B3, o valor de mercado de todas as empresas listadas é de R$ 5,1 trilhões. Se o Bitcoin ganhar mais R$ 1,3 trilhão em valor de mercado, ele supera o valor de mercado de toda a bolsa brasileira.
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Para isso ocorrer, a criptomoeda precisa se valorizar pelo menos mais 30%. O cálculo não inclui as potenciais valorizações do Ibovespa, índice oficial da B3.
Especialista destaca novo marco para o Bitcoin
O Bitcoin recentemente superou grandes empresas em valor de mercado, como a Berkshire Hathaway e a Tesla. No entanto, superar uma bolsa inteira seria um feito histórico. Especialmente a B3, a maior bolsa da América Latina e uma das maiores do mundo.
Para Safiri Félix, diretor de produtos e parcerias da Transfero, a valorizacão do Bitcoin mostra a pujança de crescimento de um “ativo alternativo”.
“Esse indicador comprova a pujança de um mercado global de um ativo alternativa em comparação com um mercado marginal.”
O investimento internacional tem ganhado força no Brasil desde o ano passado. A desvalorização do real perante o dólar fez muitos brasileiros buscarem proteção.
Além disso, a diversificação também tornou-se muito importante. E a bolsa brasileira possui muito poucas empresas em relação aos seus pares. Com isso, o Bitcoin se mostra uma alternativa nesse cenário.
“Bitcoin é uma excelente alternativa para os brasileiros terem exposição global e não dependerem tanto de um índice muito concentrado em commodities e bancos”, pontuou Félix.
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