Aparentemente, o Bitcoin (BTC) conseguiu formar um novo fundo próximo da região de US$ 27.500. De acordo com dados do CoinGecko, a criptomoeda abriu em alta de 0,7% nesta quinta-feira (5), subindo para US$ 27.714. No Brasil, a cotação chegou a R$ 142.884, alta de 2,44% nas últimas 24 horas.
Embora o BTC esteja no positivo e tenha puxado a maior parte das criptomoedas do Top 10, as valorizações do dia foram bastante moderadas. De fato, nenhuma criptomoeda registrou ganhos maiores que 1%, enquanto o XRP caiu quase 2% e registrou a maior queda do dia.
A Solana (SOL) vem logo em seguida com queda de 1,7%, mas ainda acumula ganhos de 21% nos últimos sete dias. Já o BTC registra alta de 4,7% no mesmo período. O Ether (ETH), por sua vez, registra queda de 0,5% nas últimas 24 horas, caindo para US$ 1.638. A cotação no Brasil, em contrapartida, teve alta de 1,32% e chegou a R$ 8.444.
O valor de mercado das criptomoedas abriu o dia estável e se manteve em US$ 1,09 trilhão (R$ 5,6 trilhões), e o volume de negociação caiu para US$ 23,6 bilhões, uma forte queda de 31%. A dominância do Bitcoin ficou em 49,7% e a do Ether caiu para 18,1%, totalizando 67,8% do total.
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Inflação pode determinar novos movimentos do Bitcoin
Até agora, a oscilação de preço do Bitcoin não foi além da faixa de lateralização que se formou ao longo do ano. Mas isso pode mudar no final desta semana, com a divulgação de importantes dados nos Estados Unidos.
Entre esta quinta-feira e amanhã, sexta-feira (6), os dados de inflação e relatórios de emprego da maior economia do mundo serão divulgados. E isso pode determinar a direção que o Bitcoin vai tomar, de acordo com o analista Fernando Pereira.
“Um cenário com a inflação controlada deve resultar em alta para o Bitcoin, rumando aos US$ 30.000 até o final do mês. Agora, um relatório de emprego com dados acima do esperado deve causar uma fuga de dinheiro do Bitcoin para os treasuries de longo prazo. Nesse caso, a volta para US$ 25.000 é inevitável”, disse Pereira.
Isso acontece porque os dados de emprego acima do esperado significam que a atividade economia estadunidense continua elevada, o que traz impactos para a inflação. Com isso, o Federal Reserve (Fed) pode ter que fazer uma nova elevação dos juros, o que prejudica os ativos de risco.
Futuros e liquidações
Os volumes de futuros de criptomoedas voltaram a cair, de acordo com dados do site Coinglass, e perderam 21% nas últimas 24 horas. No total, os traders movimentaram cerca de US$ 45 bilhões, com a maior parte das movimentações ocorrendo na Binance (US$ 8,2 bilhões) e também na OKX, que movimentou US$ 3,07 bilhões.
Já as liquidações caíram 48%, o que fez o volume total despencar para US$ 37 milhões, dos quais US$ 19 milhões partiram de posições compradas. O Bitcoin liquidou US$ 11 milhões e liderou as quedas entre os vendidos, enquanto o Ether liderou as liquidações de comprados com US$ 8,11 milhões.
A maior liquidação individual ocorreu na OKX novamente, onde uma posição de ETH movimentou US$ 758 mil. No total, 14.159 traders foram liquidados nas últimas 24 horas.
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