Apesar da leve queda no preço do Bitcoin (BTC), os preços das criptomoedas fecharam no geral em alta ao longo da semana passada. No caso do BTC, a criptomoeda registrou alta de 8,89% na semana passada e fechou o domingo (24) valendo US$ 98.380.
Com isso, o BTC manteve-se próximo da região de US$ 100 mil, mas sem conseguir ultrapassá-la. De acordo com o Coinglass, a criptomoeda acumula ganhos de 39,9% em novembro, melhor resultado para o mês desde 2020.
A maior alta da semana no Top 10 ficou com a Cardano (ADA), cujo preço subiu 36% e fez a criptomoeda ocupar a 9ª posição, deixando para trás o Staked ETH da Lido (stETH). Quem também valorizou acima de 30% foi a XRP, motivada pela renúncia de Gary Gensler da SEC dos EUA.
Com a saída de Gensler da agência, que ocorrerá em 20 de janeiro, o mercado espera que a SEC adote uma postura mais pró-mercado de criptomoedas. Além disso, espera-se que a agência coloque fim aos processos movidos contra a Ripple, criadora da XRP, e faça um acordo com a empresa.
Já o BTC permanece sem força para conseguir romper a barreira dos US$ 100 mil. No entanto, alguns dados mostram que esse cenário pode mudar nos próximos dias.
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Grandes investidores seguem na compra de Bitcoin
A atividade dos grandes investidores de Bitcoin, conhecidos como “baleias”, tem aumentado nas últimas 24 horas. Neste período, seis novas carteiras de baleias retiraram mais de 1.110 BTC da exchange de criptomoedas Binance.
De acordo com a plataforma de análise de blockchain Lookonchain, as baleias começaram a acumular BTC nos últimos anos em meio à queda do preço do Bitcoin para US$ 97.000. Isso, somado com a retirada de BTC das exchanges, indica que a tendência atual é de compra, o que retira demanda do mercado.
Nas últimas oito horas, seis carteiras recém-criadas retiraram coletivamente 1.110 Bitcoins, avaliados em aproximadamente US$ 107,7 milhões. Essa redução de demanda pode contribuir para elevar o preço do Bitcoin e fazê-lo chegar nos US$ 100 mil.
Cabe frisar que a criptomoeda só precisa se valorizar cerca de 2% para alcançar essa marca.
Além disso, dados do IntoTheBlock mostram que 60.000 endereços compraram 22.740 BTC acima de US$ 97.000. Um número impressionante de 458.000 endereços acumulou 344.000 BTC, criando uma base robusta para um movimento potencial de alta.
Esse forte apoio pode servir como um catalisador para o próximo grande aumento de preço do Bitcoin.
No entanto, o analista de criptomoedas Ali Martinez observou que os detentores de longo prazo estão mostrando sinais de “ganância”. Historicamente, esse comportamento precedeu os topos do mercado e também antecipou possíveis correções no preço.
Se o padrão se repetir, Martinez indica que o topo de mercado para o Bitcoin deve ocorrer entre junho e setembro de 2025. Ou seja, ainda há espaço para a criptomoeda registrar ganhos.
Bitcoin a US$ 100 mil hoje?
O preço do BTC continua a mostrar força no gráfico técnico. Da mínima intradiária de US$ 95.788, o Bitcoin se recuperou mais uma vez. No momento da publicação, o preço registra alta de 0,60% e vale US$ 98.350.
O analista de criptomoedas Ali Martinez destaca um sinal de alta para o BTC, já que o indicador SuperTrend fica positivo no gráfico horário em meio à atividade contínua das baleias. Essa mudança ocorre quando o Bitcoin rompe uma linha de tendência de resistência crítica, acompanhada por um fortalecimento do Índice de Força Relativa (RSI).
Martinez sugere que esses desenvolvimentos podem preparar o cenário para um grande aumento de preço, potencialmente marcando o tão esperado movimento em direção a US$ 100 mil. E ele crava que isso pode acontecer nesta segunda-feira (25).
“Hoje pode ser o dia!”, observou o analista.
Além disso, a atividade de negociação de criptomoedas em exchanges centralizadas disparou significativamente, sugerindo um sentimento de alta muito forte. A 10x Research observou que, ao contrário do frenesi especulativo em março, dessa vez há um crescimento sólido de preço que indica maior sustentabilidade da tendência de alta.
