Após fortes dias de valorização, o Bitcoin (BTC) começa a se acomodar em seu novo topo e inicia a fase de descoberta de preços. Nesse sentido, a criptomoeda teve leve alta de 0,1% nesta sexta-feira (23) e ficou cotada a US$ 110.900.
Ao mesmo tempo, as condições macroeconômicas também estão contribuindo, como a inflação persistente e a desvalorização global do dólar. Esses fatores reforçam o apelo do Bitcoin como ativo de proteção, o que contribui para elevar o preço da criptomoeda.
“Muitos analistas já estão mirando os US$113.000 como uma meta realista de curto prazo até junho de 2025. No entanto, a história do Bitcoin mostra que altas acentuadas muitas vezes são seguidas por correções igualmente intensas”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.
Por outro lado, a Solana (SOL) subiu 4% e liderou os ganhos do Top 10. Já a Dogecoin (DOGE) e a Cardano (ADA) tiveram altas de 2,2% e 2%, respectivamente. Quanto ao Top 100, a WLD e a HYPE lideraram as valorizações no Top 100 com valorizações de 22,2% e 119,5%, enquanto a TRUMP caiu 8,9% e teve a maior perda do dia.
E se o preço do Bitcoin se manteve alto, deixando o ativo no Top 5 em valor de mercado, o mesmo ocorreu com o ETF IBIT, da BlackRock. Na quinta-feira, o fundo superou um dos principais ETFs de Treasuries dos EUA (BIL) e se tornou o 5º maior do mercado americano em ativos sob gestão.
ETF de Bitcoin da BlackRock atinge nova marca
O iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock teve entradas expressivas na quinta-feira (22), atingindo novos marcos com um volume diário de negociação de US$ 4,2 bilhões. Com essas entradas totais, a BlackRock arrecadou um total de 7.860 Bitcoins em um único dia.
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De acordo com os dados oficiais da iShares, o fundo agora detém um total de 643.755 Bitcoins, com ativos líquidos sob gestão de US$ 70,1 bilhões. Ou seja, o ETF de Bitcoin da BlackRock se tornou o padrão ouro para instituições que buscam exposição ao BTC.
A gestora Blackstone revelou possuir 23.094 cotas do IBIT, ampliando sua posição em janeiro. Essas cotas fazem parte do Alternative Multi-Strategy Fund (BTMIX) da Blackstone, que administra US$ 2,63 bilhões em ativos.
Essa enorme entrada institucional coloca o IBIT na lista dos cinco maiores fundos de ETF dos EUA, em termos de entradas, neste ano. O volume de negociação do fundo chegou a quase US$ 900 milhões nas últimas 24 horas.
Com esses recordes, o IBIT superou o BIL, ETF que investe exclusivamente em Treasury Bills (T-Bills) com vencimentos de 1 a 3 meses. Em ativos sob gestão, o IBIT é o 5º maior ETF dos EUA e caminha para superar o SPLG, ETF da State Street que copia o desempenho do S&P 500.
Após os dados de quinta-feira, o IBIT da BlackRock registrou US$ 47,5 bilhões em entradas desde o início. Como resultado, o preço da cota do IBIT, listada na Nasdaq, atingiu a máxima histórica de US$ 63,23. Coincidentemente, isso aconteceu no mesmo dia em que o Bitcoin superou os US$ 111 mil e estabeleceu um novo topo.