Na quarta-feira (19), o Bitcoin (BTC) voltou a superar sua máxima histórica em dólares, registrando US$ 93.400. De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda registrou alta de 1,9% e registrou US$ 93.489 nesta quarta-feira (20).
O preço do BTC também se valorizou no Brasil, onde a criptomoeda atingiu a marca de R$ 540 mil pela primeira vez na história. Essa valorização ocorreu após o lançamento das opções do IBIT, ETF de Bitcoin da BlackRock, que contribuíram para aumentar o volume de negociação.
Além disso, as realizações de lucros, ou seja, vendas de Bitcoin, continuam a aumentar. Na semana passada, de acordo com Fernando Pereira, analista da Bitget, houve mais de US$ 25 bilhões de lucro realizados no Bitcoin.
“Esse é um valor extremamente alto e que fez o preço consolidar nos US$ 90.000. O baixo volume no final de semana após esse movimento mostra que a força compradora está se esgotando. Compras nessa região de preço são arriscadas, e podemos ver quedas durante a semana”, afirmou o analista.
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Bitcoin em busca do topo
Desde o início de novembro, o preço do Bitcoin registrou várias máximas históricas, sobretudo após a eleição nos Estados Unidos. Com isso, o preço ficou a menos de 10% de atingir os US$ 100 mil e deixou muitos investidores animados de que esse valor pode chegar ainda em 2024.
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No entanto, o crescimento é linear, pois o BTC primeiro superou a máxima de US$ 85.000 antes de cruzar o nível psicológico de US$ 91.000. Foi aqui que ocorreu a primeira fase de realização de lucros, causando uma correção que levou o BTC até os US$ 86.000.
O último rali de preço culminou no rompimento do nível de US$ 93.400, com um volume de negociação que subiu 7,31% nas últimas 24 horas. Em dólares, o volume total atingiu US$ 73,66 bilhões.
Nas últimas 24 horas, o preço do Bitcoin foi negociado em uma faixa estreita, de uma mínima de US$ 89.765,24 a uma máxima de US$ 93.826. Com o Bitcoin agora no modo de descoberta ativa, o mercado tenta adivinhar qual pode ser o novo topo histórico.
Gatilhos de alta do BTC
Há muitas razões pelas quais o Bitcoin está crescendo no momento. Com o efeito da vitória de Donald Trump se dissipando, a expectativa agora se direciona para a equipe que o presidente deve formar em seu novo governo.
Trump fez muitas promessas de promover um ambiente regulatório mais claro. Por isso, a maior expectativa está em quem deve ocupar a presidência da Comissão de Valores Mobiliários, a SEC. O atual presidente, Gary Gensler, deve renunciar, abrindo caminho para Trump indicar um nome mais favorável ao mercado.
Nesse sentido, tanto os investidores de varejo quanto os institucionais estão confiantes para investir em criptomoedas. E já está no Congresso americano um projeto de lei para que os EUA adotem o BTC como ativo de reserva.
De acordo com a senadora Cinthia Lummis, o objetivo da lei é que os EUA comprem 1 milhão de Bitcoin ao longo dos próximos anos. Ou seja, o país seria o maior detentor de Bitcoin do mundo, junto com o criador da criptomoeda Satoshi Nakamoto.
Enquanto os EUA não vão às compras, a MicroStrategy segue acumulando e comprou 51.780 BTC, avaliados em US$ 4,6 bilhões. O valor corresponde a quase todos os BTC que o governo da Alemanha vendeu alguns meses atrás.
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