O Bitcoin hoje voltou a subir forte e registrou a maior alta do Top 10 nesta quarta-feira (15). De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda subiu 1,9%, o que fez seu preço atingir US$ 62.830. No Brasil, a cotação teve uma alta menor, de 1%, e levou o BTC ao preço de R$ 321.680.
O BTC foi a única criptomoeda que obteve uma alta maior que 1% no Top 10. Em seguida veio a XRP, que subiu 0,6%, e a TON, com alta de 0,4%. O mercado abriu o dia com desempenho misto, mas grande parte das criptomoedas virou para o negativo ao longo da manhã.
Nesse sentido, a maior queda ficou com a BNB, cujo preço caiu 3,5%, e depois veio a Solana (SOL), que perdeu 2,1%. Dogecoin (DOGE) e Ether (ETH) caíram 0,5% cada e seus preços ficaram praticamente estáveis.
Quanto ao Top 100, a PEPE deu continuidade ao seu rali de alta histórica e subiu mais 6% nas últimas 24 horas. Mas a FLOKI foi quem liderou os ganhos do dia, com forte alta de 17%. Dessa vez não foi por causa da aprovação da queima de tokens, mas sim porque o banco digital britânico Revolut listou a memecoin em sua plataforma.
Em apenas dois dias, a FLOKI já registra ganhos de 28%, enquanto a PEPE acumula forte alta de 39% causada pelo retorno do trader da GameStop.
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Bitcoin hoje segue preso numa zona de US$ 7.000
A valorização recente do BTC ainda não é suficiente para animar o mercado, mas traz alguns sinais positivos. De acordo com o analista Fernando Pereira, os mapas de liquidação mostram o BTC preso numa zona entre US$ 58.000 e US$ 65.000, aproximadamente.
Ou seja, há um espaço de pouco mais de US$ 7.000 nessa zona de lateralização que se mantém forte depois do halving. Ambos os níveis sinalizam potenciais suportes e resistências, com o BTC mais próximo da região de suporte.
“No suporte em US$ 58.600, encontramos aproximadamente US$ 1,12 bilhão de liquidez, indicando um forte suporte potencial se o mercado continuar a cair. Esta região pode atrair compras significativas, estabilizando o preço”, disse Pereira.
Por outro lado, o analista aponta que a maior resistência do Bitcoin hoje está na região de US$ 65.780 – cerca de US$ 3.000 acima do preço atual. Nesta região há liquidez de cerca de US$ 1,86 bilhão, o que sugere uma resistência substancial. “Espera-se grande interesse institucional aqui, possivelmente limitando avanços no preço e atraindo posições de venda” explica o analista.
