Após duas fortes quedas, o Bitcoin (BTC) voltou a se recuperar e registrou alta de 5,8%, saindo de US$ 90.600 para US$ 96.700. O preço da criptomoeda chegou a atingir US$ 98.000, mas teve um leve recuo até os níveis atuais.
Desta vez as liquidações atingiram fortemente os traders vendidos, que tiveram perdas de 136,6 milhões com o BTC. Já as liquidações do Ethereum (ETH) atingiram com força os comprados, que perderam US$ 159 milhões. No entanto, o preço do ETH também abriu em alta, subindo 4,3%. Isso fez a criptomoeda voltar aos patamares de US$ 3.200.
O Top 10 como um todo abriu a semana no verde, com a Dogecoin (DOGE) subindo mais de 10% e a Cardano (ADA) com alta de 6,9%. A XRP registrou ganhos de 8% e consolidou-se na terceira posição atrás de BTC e ETH.
No Top 100, apenas a TKX caiu 9,5% e teve queda nas últimas 24 horas, dada a intensidade do movimento de alta. Os tokens KAS e HYPE se valorizaram 19% e 17%, respectivamente, e tiveram os maiores ganhos do dia.
O rali de alta do Bitcoin acabou?
A perda de força registrada pelo BTC no início de janeiro despertou pessimismo nos traders, com muitas previsões severas de correção de preço. Houve quem dissesse que o BTC poderia cair para a região de US$ 70.000 se perdesse algum importante suporte.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
No entanto, outros traders especulam que o preço do BTC ainda não perdeu força e que um rali de alta é iminente. E quatro fatores apontam que o preço do BTC tem muito espaço para se valorizar.
Aplicativo da Coinbase na App Store
Nos últimos ralis de alta, houve vários momentos que indicavam um topo de mercado. Um deles era que o aplicativo da Coinbase ficou em primeiro lugar na App Store. Ou seja, a quantidade de pessoas que faziam o download do aplicativo na loja da Apple para negociar criptomoedas aumentava.
Quando a Coinbase ganha popularidade, o mercado faz a transação para baixa, levando a correções massivas. No entanto, o aplicativo ocupava a 13ª posição na categoria “finanças” até a finalização deste texto. Isso significa que ainda há muito espaço para o aplicativo se popularizar – e o mesmo vale para o preço do BTC.
Demanda institucional em alta
Enquanto a demanda do varejo pelo BTC ainda não chegou no seu topo, a a demanda institucional segue elevada. De acordo com um relatório da Bitwise, os investidores institucionais já compraram 5.774 BTC somente no começo de 2025.
A demanda atual é mais de 300 BTC superior do que a oferta, que chegou a 5.460 BTC. Esse aumento é sem precedentes na história do Bitcoin e mostra por que os investidores devem ficar otimistas em relação ao setor de criptomoedas.
Além disso, as quedas recentes em dezembro de 2024 e janeiro de 2025 fizeram com que os investidores de varejo capitulassem, ou seja, vendessem suas participações com prejuízo. E essa demanda foi absorvida pelos institucionais, que têm menos propensão a vender BTC em momentos de baixa.
Valor de mercado das criptomoedas
O valor total mercado de criptomoedas atingiu um novo topo histórico de US$ 3,73 trilhões, quase 24% maior do que o pico de 2021, que chegou a US$ 3,01 trilhões. Esta perspectiva mostra que há mais a crescer, especialmente considerando que os EUA aprovaram ETFs spot de Bitcoin e Ethereum e podem aprovar novos fundos.
Valor de mercado das altcoins
Durante cada ciclo de alta, o valor de mercado de altcoins, excluindo Bitcoin e Ethereum, ultrapassou as máximas anteriores. E isso ainda não aconteceu neste ciclo, o que é mais um sinal de que ainda não se formou um topo de mercado.
Em 14 de janeiro, o valor de mercado das altcoins chegou a pouco menos de US$ 1 trilhão, enquanto o ciclo de 2021 atingiu o pico de US$ 1,13 trilhão. Esta perspectiva sugere mais espaço para as altcoins crescerem, o que normalmente ocorreu após a alta do BTC.
