O dia 10 de julho entrará para a história como o início de mais um rali de alta do Bitcoin (BTC). Nas últimas 24 horas, a criptomoeda teve alta de 6,4% e atingiu sua máxima em cerca de US$ 118.140. Apesar de um breve recuo, a criptomoeda ainda vale US$ 117.738 até o fechamento desta matéria.
Esta foi uma das maiores altas diárias no preço do Bitcoin em 2025 e confirmou as previsões dos traders. Com o rompimento acima de US$ 112 mil, o Bitcoin buscou rapidamente o suporte de US$ 115 mil — e deixou essa barreira para trás. Agora, há pouca força vendedora para impedir o Bitcoin de chegar até US$ 120 mil.
Por outro lado, o Índice de Força Relativa (RSI) segue em 74 pontos, bem abaixo dos 93 pontos atingidos durante o rali de alta de 2021. Isso significa que ainda há espaço para o BTC buscar novos topos e talvez até romper os US$ 150 mil.
“O otimismo é sustentado por fundamentos sólidos, como a redução das reservas de Bitcoin em exchanges e fluxo institucional positivo, além de discussões sobre políticas monetárias e tarifárias nos EUA. Tudo isso afeta o apetite por risco globalmente e beneficia o Bitcoin”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.
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Liquidações derrubam traders em US$ 1 bilhão
No entanto, o maior impacto da forte alta do Bitcoin ocorreu no mercado de derivativos, onde os traders vendidos em BTC tiveram fortes perdas. De acordo com o Coinglass, as liquidações desses traders chegaram a US$ 1,1 bilhão no geral, o maior nível desde 6 de junho.
Desse total, quase US$ 680 milhões partiram de operações com Bitcoin, cuja valorização pegou os traders de surpresa. Outros US$ 250 milhões foram em Ethereum (ETH), já que o preço da criptomoeda disparou quase 8% e rompeu o suporte de US$ 3.000. Esse rompimento ainda não se confirmou, mas a forte alta liquidou várias apostas de venda.
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No total, o mercado viu US$ 1,3 bilhão em posições liquidadas, com apenas US$ 129 milhões vindo de operações long (compradas). A maior perda nesse caso veio do token CROSS, que liquidou US$ 1,44 milhões nessas posições.
Como resultado desta alta, o valor de mercado do Bitcoin chegou a US$ 2,34 trilhões e chegou a superar o valor da Amazon nesta sexta-feira (11). Ele voltou a ficar abaixo da gigante varejista, mas superou a Alphabet (controladora do Google) e é o sexto maior ativo do mundo em valor de mercado.
De acordo com a CryptoQuant, dados das transações UTXO mostram que os detentores de curto prazo (que possuem BTC há menos de um mês) agora representam apenas 15% do mercado. Esse número representa uma queda em relação aos 30% registrados nas máximas anteriores.
Isso indica entradas limitadas de novos capitais e um perfil de investidor cauteloso, mas também aponta para uma consolidação dos BTC nas mãos dos holders de longo prazo. Tal movimento indica que se a demanda aumentar e os traders de longo prazo não venderem, esse pode não ser o topo do Bitcoin neste ciclo.
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