Faltando pouco mais de oito dias para o halving, o Bitcoin (BTC) segue estável em termos de faixa de preço. Nesta quinta-feira (11), a criptomoeda abriu em alta de 2,6% e apagou as perdas registradas no dia anterior. Com isso, o BTC voltou a subir para a região de US$ 70.000, atingindo a cotação de R$ 357.200 no Brasil.
A maioria das criptomoedas do Top 10 acompanhou esse movimento e abriu em alta. Quem puxou as valorizações foi a TON, que registrou ganhos de 9% e manteve a 10ª posição. Em seguida veio a Dogecoin (DOGE), que subiu 5,7%, e a BNB, que teve alta de 1,9%.
Por sinal, a DOGE foi a segunda criptomoeda que mais se valorizou entre as memecoins, perdendo somente para a alta de 8,5% da Memecoin (MEME) – sim, uma memecoin que se chama “memecoin”. Já a BRETT, sensação entre as memecoins da rede Base, caiu 3,3% e liderou as perdas entre o Top 10 das memecoins.
O Ether (ETH), por sua vez, registrou ganhos de 1,2% e se manteve acima de US$ 3.500, sem grandes mudanças de preço. No Top 100, o token da Uniswap (UNI) continuou a sangrar depois do processo movido contra a DEX, e abriu o dia com perda de 17%. Outros tokens de DeFi, como AAVE e LDO, também caíram forte e figuraram entre as maiores perdas do dia.
Indicador de venda do Bitcoin sobe
No lado da análise do Bitcoin, um indicador chamou a atenção pela sua forte subida. De acordo com a Glassnode, o Bitcoin: Long-Term Holder Net Position Change é um indicador que rastreia as mudanças líquidas nas posições dos detentores de Bitcoin.
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Esse indicador leva em conta a movimentação de investidores de longo prazo. Ou seja, aqueles que guardam seus BTC em carteira por pelo menos seis meses. Nesse sentido, o indicador aponta se os holders estão acumulando ou distribuindo suas posições ao longo do tempo.
Conforme apontou Fernando Pereira, analista da Bitget, o gráfico mostra que acima dos US$ 50.000 esses investidores começaram a vender sua posições. Essas vendas registraram o maior nível desde janeiro de 2021 e contribuíram para limitar parte dos ganhos do BTC naquele momento.
Curiosamente, as grandes vendas de janeiro de 2021 precederam a forte alta do BTC que ocorreu naquele ano. Entre aquele mês e a máxima histórica atingida em novembro, o BTC praticamente dobrou de preço, saindo de US$ 35.000 até atingir quase US$ 70.000.
Logo, esse indicador pode parecer negativo, mas ele traz um padrão que pode indicar o início de um novo ciclo de alta ainda mais forte depois da ocorrência do halving.
