Por breves momentos, o Bitcoin (BTC) mais uma vez rompeu sua máxima histórica e superou os US$ 112.300 na Binance. Após uma forte alta, o preço do Bitcoin hoje estabeleceu um novo topo. Essa valorização foi ainda maior no Brasil, já que o preço do Bitcoin rompeu R$ 600 mil no mercado nacional.
O motivo foi a forte alta de 2,5% no preço do dólar, que fechou a quarta-feira (9) valendo R$ 5,56. Essa valorização ocorreu depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impor tarifas de 50% sobre as importações de produtos brasileiros.
Quanto ao Bitcoin, a nova máxima histórica se espalhou pelo Top 10, que teve sua maior valorização no Ethereum (6,2%) e na Dogecoin (DOGE), cujo preço subiu 5,1%. No Top 100, o maior destaque ficou com o token PENGU que subiu mais de 32% após especulações a respeito de um possível ETF da criptomoeda.
A outra novidade foi a Dogwifhat (WIF), que voltou à lista das 100 maiores criptomoedas com alta de 13%.
“O Índice de Força Relativa do Bitcoin (RSI) elevado – está em 72 até o fechamento desta matéria – sugere cautela para novas compras agressivas. Mas o contexto macroeconômico (expansão monetária global e tensões geopolíticas) segue favorecendo ativos de proteção como o BTC”, explicou Guilherme Prado, country manager da Bitget.
Se o Bitcoin conseguiu romper novo topo de preço, ainda há um indicador que o mercado precisa superar: a dominância em relação às altcoins. E mais uma vez o Bitcoin enfrentará uma resistência que está ativa há quase cinco anos.
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Bitcoin hoje: Dominância se aproxima da resistência histórica
Muito interesse está voltado para o Bitcoin, já que a maioria dos traders está lucrando após a recente formação de uma máxima histórica. Esta alta ocorre em um momento em que o mercado aguarda cortes nas taxas de juros nos EUA em 2025 e o próximo debate sobre a Lei CLARITY, que abrirá caminho para regulamentações mais favoráveis às criptomoedas nos EUA.
Devido a essa alta, o valor de mercado do BTC subiu para US$ 2,21 trilhões, segundo o CoinGecko. Isso também fez com que a dominância do Bitcoin aumentasse significativamente. Até o fechamento desta matéria, a dominância era de 61,26%, mas chegou a atingir 65,3% na noite de quarta-feira.
A dominância indica quanto o valor de mercado do BTC representa em relação às criptomoedas como um todo. E a última vez que sua dominância ultrapassou esse nível devido a um aumento no preço do Bitcoin foi em dezembro de 2020.
Após superar essa resistência de 65%, a métrica disparou para 73% em menos de duas semanas. Na época, isso fez o preço do Bitcoin subir 36%, sando de US$ 19.000 para US$ 26.000 no final de 2020.
Caso a história se repita e o BTC registre os mesmos ganhos, um aumento de 36% levará o BTC a atingir US$ 150.960. Para muitos traders, este é um dos topos de preço que a criptomoeda poderá atingir neste ciclo. Mas há quem coloque o topo do BTC ainda mais alto, podendo chegar nos US$ 250 mil.
Bitcoin a US$ 107 mil ou US$ 135 mil?
A estrutura técnica mostra claramente uma previsão mista para o preço do Bitcoin, com o BTC entrando em resistência não apenas em sua dominância, mas também no preço. Observando o desempenho da criptomoeda desde maio, fica claro que ele está repetindo um fractal de preço.
Neste padrão, uma nova máxima tende a preceder uma correção para a zona de suporte. A principal zona do Bitcoin está na região entre US$ 102 mil e US$ 103 mil.
Se a história se repetir, o principal ativo digital poderá recuar após formar a máxima recente, com o suporte imediato abaixo de US$ 107 mil, no nível de Fibonacci de 61,8%, em US$ 106.753. A possibilidade dessa queda é ainda mais agravada pela resistência do canal paralelo ascendente, que, se o preço não for rompido, também pode causar uma correção.
Por outro lado, ainda é provável que o preço do BTC possa desafiar as probabilidades e ultrapassar a zona de resistência devido a fatores de alta no mercado, como a próxima semana das criptomoedas. Se isso acontecer, o preço poderá atingir US$ 135 mil, atingindo o nível de Fibonacci de 261,8%, em US$ 134.231.