Apesar de o Bitcoin (BTC) ter se valorizado 1,2% na semana passada, não houve nenhuma mudança relevante entre a sexta-feira (4) e esta segunda-feira (7). Durante o final de semana a criptomoeda tentou romper os US$ 109 mil, mas o preço do Bitcoin hoje não conseguiu subir.
Na manhã desta segunda-feira, o preço do Bitcoin abriu o dia cotado a US$ 108.753, com uma leve alta de 0,7% nas últimas 24 horas. De acordo com o CoinGecko, o volume de negociação ficou em US$ 20,5 bilhões nas últimas 24 horas. Entre o Top 10, a Solana (SOL) subiu 3,2% e o Ethereum (ETH) valorizou 2%.
Parte dessa valorização ocorreu por causa de um novo adiamento das tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos em abril. O prazo final para imposição das taxas era nesta quarta-feira (9), mas o presidente Donald Trump decidiu adiar as cobranças para 1 de agosto.
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Bitcoin hoje: Novo adiamento de tarifas nos EUA
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou que as tarifas, inicialmente reveladas em abril, entrarão em vigor somente em 1 de agosto. A medida valerá apenas para os países que não fizeram um acordo comercial com os EUA durante a pausa de 90 dias imposta por Trump.
Ainda de acordo com Bessent, o nível das tarifas retornará aos valores de abril caso as negociações fracassem. Ou seja, os países que não fizerem acordos com os EUA podem sofrer taxas bastante elevadas.
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O presidente Trump já havia estabelecido uma pausa de 90 dias nas tarifas em abril e a pausa expirava no dia 9. Com o novo adiamento, espera-se que mais países consigam fechar acordos com os EUA.
“Os investidores estavam preocupados com a volatilidade até o prazo final das tarifas e, 9 de julho”, disse Jeff Mei, diretor de operações da BTSE. “Parece que os mercados estão se recuperando após a revelação de que os países terão mais tempo para negociar antes que as tarifas entrem em vigor.”
Para os países que fecharam acordos comerciais com os EUA, Trump anunciou que as novas tarifas entrarão em vigor a partir desta segunda-feira (7). No entanto, ele também disse que qualquer país que se engajasse nas “políticas anti-americanas” do grupo dos BRICS (que inclui o Brasil) receberia tarifas adicionais de 10%.
Dados de inflação agitam mercado
Jeff Mei acrescentou que a divulgação da inflação de preços ao consumidor dos EUA (CPI), em 15 de julho, oferecerá mais informações sobre a inflação. Caso o CPI venha abaixo do esperado, o Federal Reserve (Fed) pode reduzir as taxas de juros ainda na reunião de 30 de julho.
Um corte na taxa de juros aumenta o potencial para uma recuperação prolongada, possivelmente para reescrever sua máxima histórica de US$ 111.814. Só que a maioria dos analistas mantém as previsões de que os juros não serão alterados nesta reunião.
“O Bitcoin pode entrar em uma nova zona de descoberta de preço assim que ultrapassar sua máxima histórica, enquanto altcoins selecionadas podem segui-lo, já que protocolos DeFi e empresas de IA estão cada vez mais atendendo à demanda institucional”, disse Nick Ruck, Diretor de Pesquisa da LVRG.
