O Bitcoin hoje foi o principal destaque do Top 10. Em um dia com desempenhos fracos, a criptomoeda abriu a sexta-feira (05) em alta de 1,2% e subiu para US$ 112.383. Com essa valorização, o Bitcoin passou a acumular ganhos de 2,3% na primeira semana de setembro.
A Solana (SOL), por outro lado, caiu 1,1% e teve a maior queda da lista, e as demais criptomoedas tiveram desempenhos fracos. De fato, o preço do Bitcoin foi o único que subiu acima de 1%: a Dogecoin (DOGE) teve leve alta de 0,3% e o BNB valorizou 0,1%.
Por outro lado, a XRP abriu o dia com leve queda de 0,1%. Todas as demais criptomoedas do Top 10 abriram a sexta-feira estáveis, sem oscilações. Já no Top 100, a sensação foi de Déjà-vu: os tokens M e PUMP voltaram a liderar o dia – o primeiro já acumula ganhos de 259% desde seu lançamento, e o PUMP valorizou 10,4%.
A principal mudança foi o token da WLFI, que subiu 4% e interrompeu uma sequência de três dias de forte queda. O preço do token subiu para US$ 0,18, enquanto o M atingiu US$ 1,63. Este registra, até o fechamento desta matéria, os maiores ganhos do Top 100 nos últimos sete dias.
Por outro lado, um conhecido analista faz um alerta: o ciclo de alta do Bitcoin está perto do fim. E de acordo com ele, já existe até uma contagem regressiva: 50 dias.
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Bitcoin hoje: Últimos dias da alta
De acordo com o popular analista “CRYPTO₿IRB“, que tem mais de 700 mil seguidores no X, o mercado de alta terminará em exatos 50 dias. Isso significa que o Bitcoin supostamente teria até o final de outubro para renovar suas máximas. O topo deste ciclo foi de aproximadamente US$ 124 mil, enquanto o preço atual do Bitcoin é de US$ 112.300.
O analista observou que a “contagem regressiva do pico do ciclo” indica que ele está 95% concluído. Além disso, CRYPTO₿IRB observou que as quedas no preço são típicas do terceiro trimestre. Ele se baseou em picos e topos anteriores do Bitcoin, bem como na contagem de dias após o halving.
Conforme mostra o gráfico abaixo, já se passaram 1.017 dias desde a mínima de novembro de 2022, e os picos anteriores do mercado de alta ocorreram entre 1.060 e 1.100 dias após as mínimas do ciclo.
“Isso coloca a meta entre o final de outubro e meados de novembro de 2025”, afirmou CRYPTO₿IRB.
O analista acrescentou que o halving em abril de 2024 ocorreu há 503 dias, e os picos históricos ocorreram entre 518 e 580 dias após o halving. “Já passamos de 77% a 86% dessa janela. Basicamente, entrando na zona quente”, disse ele.
Após atingir o pico, o Bitcoin sempre passou por correções de 70% e 80% ao longo de 370 a 410 dias, o que leva CRYPTO₿IRB a cravar que 2026 será um ano de correção.
O ciclo de alta de 2021, por exemplo, viu o Bitcoin desvalorizar 24% em setembro, antes de subir mais de 100% nos dois meses seguintes, atingindo uma máxima histórica em novembro. Os preços então despencaram rapidamente, com o ativo caindo 72% no primeiro semestre de 2022.
“Historicamente, o Bitcoin atinge uma mínima em setembro do ano pós-halving e, em seguida, se recupera dela até o topo do ciclo de mercado que ocorre no quarto trimestre”, confirmou Benjamin Cowen, fundador da ITC Crypto.
Por isso, esses analistas acreditam que tais movimentos podem se repetir nos próximos dois meses.