O Bitcoin (BTC) retornou para a zona dos US$ 96.000 com uma alta de 1,3% nas últimas 24 horas. De acordo com o CoinGecko, o volume total de negociação do BTC atingiu US$ 92,2 bilhões nesta quarta-feira (4).
Enquanto o BTC registrou valorização moderada, a BNB disparou mais de 20% e renovou suas máximas históricas de preço. O preço da criptomoeda da Binance chegou ao valor de US$ 784 e atingiu seu maior valor em três anos.
Já a XRP e a Cardano (ADA), que puxaram as valorizações do Top 10 nos últimos dias, tiveram leves perdas nesta quarta-feira (4). A ADA teve perdas de 1,9% nas últimas 24 horas enquanto a XRP caiu 0,8%. Contudo, a XRP ainda está com fortes movimentações de investidores adquirindo tokens.
Por fim, a Tron (TRX) disparou 60% e segue em busca de um lugar no Top 10.
Por outro lado, a dominância do Bitcoin em relação ao mercado voltou a cair e agora segue abaixo de 55%. Isso significa que embora o BTC esteja nas máximas, os investidores estão preferindo aplicar seu dinheiro em altcoins. Por isso, muitos traders colocam que este fenômeno pode ser o marco inicial da próxima altseason.
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Temporada das altcoins a caminho
Em termos de altcoins, um dos indicadores mais importantes para determinar se o ciclo de alta começou é o Altseason Condition 2. O indicador utilizado para identificar quando o mercado de altcoins está melhor em comparação ao Bitcoin, usando indicadores como a dominância.
Conforme ilustra o gráfico abaixo, quanto maior as altcoins estão comparado com o BTC, maior a chance de que ocorra uma “altseason“ (período em que altcoins superam o desempenho do Bitcoin). Fernando Pereira, analista da Bitget, explica o conceito por trás desse indicador.
O Altseason Condition 2 elucida a rotação de capital que estamos falando. Note como a oferta em stablecoins e ETH está aumentando rapidamente nos últimos dias, nos mostrando que o momento de moedas menores já é uma realidade”, explicou Pereira.
Com o BTC estável na região de US$ 96.000, a tendencia é que com o aumento desse indicador as altcoins possam ganhar mais espaço em termos de alta. Os investidores provavelmente irão buscar novas opções de criptomoedas com menor valor de mercado, limitando os ganhos do BTC em relação a elas.
“Diante de tal situação temos de aproveitar essa fase, pois ela pode ser curta, contudo muito volátil e com diversas possibilidades de lucro”, afirma Pereira.
Volumes disparam na Coreia do Sul
O mercado de criptomoedas teve uma desvalorização repentina na Coreia do Sul, depois que o presidente Yoon Suk Yeol decretou lei marcial no país. Como resultado, o preço do Bitcoin desabou nas exchanges locais, como Upbit e Bithumb. A criptomoeda chegou a atingir US$ 71.000 na Upbit.
Isso fez com que o volume de negociação de criptomoedas no país chegasse a níveis discrepantes nas últimas 24 horas. No total, as exchanges sul-coreanas movimentaram US$ 34,2 bilhões (49 trilhões de wons coreanos). Somente a Upbit processou US$ 27,25 bilhões em negociações de criptomoedas.
A título de comparação, o volume total das exchanges do país era de US$ 18 bilhões no dia 2 de dezembro, um dia antes da lei marcial entrar em vigor. O crescimento foi de tal magnitude que as criptomoedas superaram o volume total do mercado de ações local, além de quebrarem um recorde diário para 2024.
