O Top 10 não registrou movimentações relevantes nesta quinta-feira (04). O Ethereum (ETH) foi a única criptomoeda que registrou alta. Seu preço valorizou 1,5% e chegou a US$ 4.426. Já o Bitcoin hoje ficou praticamente estável, abrindo o dia com leve queda de 0,5% e ainda próximo dos US$ 111 mil.
Em termos de volume de negociação, o Bitcoin atingiu US$ 36,2 bilhões e o Ethereum chegou a US$ 27,2 bilhões. Os dados fracos contribuíram para a queda no preço do Bitcoin, que luta para se manter na região de US$ 111 mil. Para André, Franco, CEO da Boost Research, o Bitcoin segue como a maior aposta deste ciclo de alta.
“Diante da possibilidade de um ambiente mais desafiador para ativos de risco, o Bitcoin volta a ocupar o papel de ‘porto seguro’ dentro do universo de criptomoedas. Historicamente, o BTC se mostra mais resiliente que altcoins durante fases de correção. Em ciclos de ajuste ou reprecificação, é comum ver uma migração temporária de capital de altcoins para o Bitcoin”, disse
Por outro lado, várias oportunidades estão surgindo no Top 100. A principal delas é o token Memecore (M), já que seu preço voltou a valorizar, disparando mais 21%. De acordo com o CoinGecko, o M atingiu US$ 1,20 e acumula ganhos de 198% em apenas sete dias.
Em contrapartida, o WLFI segue intensificando suas perdas – seu preço caiu 20% nas últimas 24 horas. Apesar da intervenção do projeto ligado à família Trump, o token perdeu quase 50% do seu valor desde o lançamento.
Análise do token M
As leituras do gráfico diário do par M/USD mostram seu Índice de Força Relativa (RSI) apresentando condições de sobrecompra, indicando perda de força compradora. O RSI atual de 87,04 mostra que uma correção pode acontecer em breve, dada a rapidez e intensidade da sua valorização.
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O indicador RSI mede as condições de mercado de sobrecompra e sobrevenda de um ativo. Ele varia entre 0 e 100. Valores acima de 70 sugerem que o ativo está sobrecomprado e prestes a cair, enquanto valores abaixo de 30 indicam que o ativo está sobrevendido e pode apresentar uma recuperação.
O RSI atual do M o coloca profundamente na zona de sobrecompra, pois está muito próximo da região de 90. Essas leituras extremas geralmente precedem a realização de lucros por parte dos traders, o que pode desencadear quedas de preços. Se a pressão de venda aumentar, o M pode ter dificuldades para manter seus ganhos recentes, aumentando a possibilidade de uma correção de curto prazo.
Além disso, a taxa de financiamento da M nos mercados de derivativos permaneceu significativamente negativa, refletindo que os traders ainda estão fortemente posicionados contra o ativo. No momento da publicação, segundo dados da Coinglass, essa taxa era de 0,094%.
Méliuz atinge marca de 600 Bitcoins em custódia
Na noite de quarta-feira (03), a empresa de cashback Méliuz (B3: CASH3 | OTCQX: MLIZY) anunciou a compra de 9,01 Bitcoins para sua tesouraria. De acordo com o comunicado, a empresa investiu US$ 1,01 milhão (R$ 5,51 milhões) na compra, o que totalizou um preço médio de US$ 112.172 por Bitcoin.
“A compra foi realizada a partir de recursos próprios originados pelo negócio operacional da Companhia. O excedente ao caixa operacional mínimo mantido pela Companhia foi integralmente convertido em Bitcoin”, disse a Méliuz. Diego Kolling, Head de Estratégia Bitcoin da empresa, afirmou que a empresa atingiu um Bitcoin Yield de 1,43% em relação ao segundo trimestre.
Como resultado da nova compra, a Méliuz passa a ter 604,69 Bitcoin, adquiridos a um preço médio de US$ 103.323 por unidade. A empresa se consolida como a maior detentora corporativa de BTC na América Latina e, ao mesmo tempo, fortalece seu negócio voltado para o cashback.
“A compra foi realizada com recursos 100% originados pelo core business o que evidencia, mais uma vez, a importância da nossa operação como um importante pilar na estratégia de compra e acumulação de Bitcoin. Temos um business gerador de caixa, sem dívida e que está em pleno crescimento”, disse Israel Salmen, fundador e presidente do Conselho de Administração da companhia.