O Bitcoin hoje teve uma leve correção e abriu esta sexta-feira (4) em queda de 0,8%. De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda atingiu sua mínima do dia aos US$ 108.663, mas teve uma leve recuperação. Até o fechamento desta matéria, um BTC está valendo US$ 109.060.
Apesar dessa correção, o preço segue acima de US$ 108 mil e os traders continuam apostando no rompimento da resistência dos US$ 110 mil. Para Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, a demanda institucional continua agindo como um eventual catalisador de alta.
“Quando olhamos para o lado gráfico no curto prazo, vemos uma forte concentração de ordens de compra entre US$ 106.500 e US$ 107.300, atuando como suporte imediato. Resistências relevantes estão entre US$ 109 mil e US$ 112 mil, com liquidez significativa acima desse patamar, sugerindo que um rompimento pode levar a novos topos históricos”, disse Prado.
A Tron (TRX) se valorizou 1,1% e teve a única alta do Top 10, enquanto a Dogecoin (DOGE) caiu 4,1% e o Ethereum (ETH) teve perdas de 1,8%. No Top 100, a maior parte das criptomoedas registrou queda. As memecoins PEPE e FARTCOIN tiveram destaque negativo, com desvalorizações de 7,1% e 6,1%, respectivamente.
‘Semana Cripto’ nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o grande destaque ficou para a “Crypto Week” (Semana Cripto) que ocorrerá no Congresso do país. O evento apresentará uma maratona de revisão de três peças-chave da legislação sobre criptomoedas. E todas poderão causar impactos no preço do Bitcoin.
A primeira é a Lei de Orientação e Estabelecimento de Inovação Nacional para Stablecoins dos EUA (Lei GENIUS), aprovada no Senado em junho. Conforme noticiou o CriptoFácil, a lei regulamenta as stablecoins nos EUA e pode dar um grande impulso a esse mercado.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Em seguida virá a Lei CLARITY, que determinará quais reguladores, se houver, têm jurisdição sobre ativos digitais específicos. Ou seja, essa lei vai delimitar o escopo da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sobre o mercado. De acordo com seus defensores, a Lei CLARITY trará segurança jurídica para empresas que trabalham com emissão de tokens.
Por fim, o último projeto é a Lei do Estado de Vigilância Anti-CBDC, que impedirá o Federal Reserve dos EUA de criar uma moeda digital de banco central (CBDC). No início do ano, o presidente Donald Trump assinou um decreto impedindo o Fed de criar uma CBDC, e esta lei pode oficializar a decisão do presidente.
Minerador solo volta a encontrar bloco do Bitcoin
No mundo da mineração de Bitcoin, outro minerador anônimo fez história ao um bloco inteiro. De acordo com Pete Rizzo, o Bitcoin Historian, isso ocorreu no bloco 903.883, descoberto por uma única pessoa. Como resultado, o minerador recebeu 3,173 BTC, resultando em um ganho individual de US$ 349.028. Isso corresponde a quase R$ 2 milhões em valores atuais.
O minerador usou uma máquina com apenas 2,3 peahashes por segundo (PH/s) de poder computacional, e a mineração ocorreu por meio do pool de mineração solo CKpool. Com essa configuração, as chances de achar um bloco sozinho são de uma em 2.800. Ou, em termos percentuais, 0,004%.
Em outras palavras, o feito raro acontece em média uma vez a cada oito anos. No entanto, a maior descentralização dos mineradores tem feito a frequência de vitória dos mineradores solo crescer desde 2023.
Embora as chances de um minerador solo de BTC vencer sejam bastante baixas, muitos marcos semelhantes já foram observados no passado. Em junho de 2025, um minerador conseguiu minerar o bloco 899.826 e ganhou US$ 330 mil em recompensa.
- Leia também: Jupiter lança plataforma para lançamento de tokens