O mercado amanheceu no vermelho nesta quinta-feira (03). A principal mudança do dia no Top 10 foi a entrada da Tron (TRX), que novamente deixou a TON de fora. De fato, a TRX, com sua leve alta de 0,3%, foi a única criptomoeda que se valorizou na abertura desta quinta-feira (03). Já o Bitcoin (BTC) caiu 0,7% e chegou a US$ 60.900, mostrando pouca volatilidade.
O mesmo ocorreu com as demais criptomoedas: apenas seis das 100 maiores tiveram alta. O destaque positivo ficou com a Aptos (APT), cujo preço subiu 8,9%, e com a Flare (FLR), que se valorizou 6,3%.
Enquanto isso, a XRP despencou mais de 11% e liderou as perdas do Top 10, enquanto a ENA caiu 16,5% e teve o maior prejuízo do Top 100. Já o token da Wormhole (W), que chegou a subir 22% na quarta-feira (02), cai mais de 12% nesta manhã.
As fortes quedas do mercado refletem a insegurança dos investidores com o BTC, cujo preço não dá sinais de que pode se recuperar. Os investidores começam a se dividir no mercado, com a maioria dos traders indo para o lado pessimista.
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Correção do Bitcoin ainda não acabou
O popular analista conhecido como Crypto Capo observou que o mercado de criptomoedas estava “parecendo pesado” e ele “não descartaria uma sacudida final”. Em outras palavras, Capo afirmou que espera outra correção de 10% a 20% para o Bitcoin nas próximas semanas.
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Considerando o nível atual de US$ 60.900, essa queda poderia fazer a criptomoeda cair até a região de US$ 48.000 a US$ 54.000. Por isso, Capo afirmou que mudou sua postura e agora está adotando estratégias de segurança. “Não estou vendendo minhas posições, mas fazendo hedge. Só por precaução”, disse.
Ao contrário de Capo, o Trader Mayne, cofundador da Breakout, acredita que pode haver uma recuperação. Mayne acrescenta que a criptomoeda pode voltar a subir para a região entre US$ 61.000 a US$ 63.000. No entanto, ele alertou que um novo período de queda deve acontecer se o BTC não conseguir romper os US$ 65.000 com força compradora.
Tensão dos investidores
Já Fernando Pereira, analista da Bitget, alerta que há uma preocupação vinda dos investidores, que estão mais pessimistas. Essa preocupação ocorre sobretudo pelo momento do Bitcoin, que segue preso numa região de preço desde março.
No entanto, o analista fez uma ressalva de que os números continuam positivos. “De acordo com o contexto de longo prazo podemos notar que estamos totalmente saudáveis, o que nos mostra isso é o gráfico em tela”, explica.
Com base no gráfico, Pereira destaca que o ciclo atual se assemelha muito aos ciclos de 2015 a 2018 e 2018 a 2022, que também registraram períodos de estabilidade. Naquela época, o BTC chegou a ficar meses preso em uma faixa de preço da qual não parecia ter condições de sair, mas logo as novas máximas históricas vieram.
“Ainda estamos por entrar na parte mais explosiva. Mum panorama mais voltado ao holding, devemos ficar mais tranquilos, pois obviamente teremos quedas no meio do caminho, contudo seguimos caminhando para a alta saudável do BTC”, finalizou o analista.