Após fechar o mês de abril em alta de 14%, o Bitcoin (BTC) repetiu o desempenho positivo neste 1º de maio.
Primeiro, o Bitcoin fechou o mês de abril com valorização de 14,08%, resultado oposto ao prejuízo de 14,76% que a criptomoeda registrou em abril de 2024.
Mas, além disso, o Bitcoin fechou seu melhor resultado para o mês desde 2020. Naquele ano, o BTC teve ganhos de 34,28%, de acordo com o CoinGecko. Curiosamente, em 2025 o Bitcoin teve seu pior fevereiro desde 2020 e teve um resultado oposto em abril.
Já no primeiro dia de maio, de acordo com o CoinGecko, o preço do Bitcoin teve alta de 1,1% e superou a marca de US$ 96.000. Essa valorização confirmou a tendência vista na quarta-feira (30), quando o BTC estava de volta ao patamar de US$ 95.000.
Por outro lado, o Ethereum (ETH) valorizou 1,6% e voltou aos US$ 1.800. Já a Solana (SOL) teve a maior alta do Top 10 com ganhos de 2,8%. No Top 100, a maior alta ficou com o token VIRTUAL, que valorizou 34% depois que sua rede anunciou o lançamento de uma nova atualização chamada Genesis.
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Demanda pelo Bitcoin segue elevada
Com o aumento das reservas corporativas e o “aperto de oferta” dos ETFs, o Bitcoin deve atingir novas máximas. Isso tem aparecido no gráfico.
”Enquanto vemos diversos ativos globais passando por volatilidade alta, o Bitcoin se mantém acima dos US$ 90.000 e pode buscar um novo topo histórico em breve, destacou Guilherme Prado, country manager da Bitget.
Segundo Prado, também vale prestar atençāo no ETH. Isso porque diversos indicadores on-chain sugerem que o ETH está subvalorizado.
“A demanda por ETFs à vista de Ethereum está aquecendo e o aumento da atividade on-chain pode ajudar o ETH a romper a resistência crítica dos US$ 2.000”, explica Prado.
EUA em busca de US$ 100 bilhões em Bitcoin?
O presidente da Coinbase Asset Management, Sebastian Bea, apareceu no podcast de Frank Chaparro, lançado na quarta-feira. No entanto, o destaque foi quando Bea afirmou que o governo dos EUA poderia comprar US$ 100 bilhões em BTC para sua reserva estratégica.
Bea afirmou que isso não é uma especulação, mas sim um roteiro sobre como o governo poderia agir. O executivo usou como base o ouro guardado pelos EUA no depósito de Fort Knox. Segundo Bea, caso o governo reavaliasse o ouro armazenado em Fort Knox em US$ 42 a onça, em relação ao preço atual, isso poderia gerar um ganho de US$ 900 bilhões a um trilhão.
Desse valor, US$ 100 bilhões poderiam ser facilmente alocados para a compra de Bitcoin para a reserva estratégica de Bitcoin de Donald Trump nos EUA. A preços atuais, o valor compraria pouco mais de 1,03 milhão de Bitcoin, fazendo os EUA terem de longe a maior reserva estratégica de BTC.
Por fim, Bea afirmou que a iniciativa do governo dos EUA poderia influenciar outros a fazerem o mesmo, como vêm fazendo com o ouro. Esse “efeito cascata” faria a demanda por Bitcoin explodir, causando uma valorização nunca vista na história da criptomoeda.