Após cair para US$ 82.000, o Bitcoin (BTC) se recuperou e teve alta de 2,9%, abrindo o mês de abril com ganhos. De acordo com o CoinGecko, o preço do BTC abriu o quarto mês do ano a US$ 84.207. No Brasil, o preço do BTC atingiu R$ 482.201 nesta terça-feira (01)
Em março, no entanto, o preço do Bitcoin registrou queda de 2,3%, o pior resultado negativo para o mês desde 2020. Naquele ano, a pandemia de Covid-19 fez o preço da criptomoeda cair 24%, o segundo pior resultado do BTC para março na história.
O motivo para a valorização do Bitcoin não está claro, mas o trader conhecido como Ash Crypto afirmou que Donald Trump, presidente dos EUA, publicou que não aplicaria tarifas na China, Canadá e México.
No entanto, a publicação era falsa, provavelmente uma piada de Primeiro de Abril (April’s Fool, como a data é conhecida nos EUA). O perfil de Trump na Truth Social não tem nenhuma publicação colocando fim nas tarifas.
No Top 10, a maior alta ficou com a Dogecoin (DOGE), cujo preço valorizou 5,8%. Já o token Sonic (S) e o RENDER valorizaram 10,3% e 8,6%, respectivamente, registrando as maiores altas do Top 100.
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Bitcoin tem alta em Dia da Mentira
A semana de negócios anterior começou com o pé direito para o BTC, pois o ativo rompeu seus níveis de consolidação de fim de semana de cerca de US$ 84.000 e saltou para quase US$ 89.000, a maior alta em 17 dias.
No entanto, o cenário começou a mudar para pior à medida que a semana avançava. O ponto culminante foi na sexta-feira, quando o BTC caiu de US$ 87.500 para US$ 83.500 em poucas horas. Sua tentativa de recuperação durou pouco, e os ursos mantiveram a pressão, empurrando o ativo para baixo para US$ 81.600 no sábado.
Para Rafael Bonveti, analista da Bitget, o Bitcoin segue consolidado dentro de um padrão de cunha, indicando indecisão no mercado. Enquanto isso, o preço parece desenvolver uma estrutura corretiva em três ondas (ABC), em vez de um movimento impulsivo de cinco ondas.
“Isso aumenta a incerteza sobre o próximo movimento direcional. No curto prazo, a zona de suporte mais relevante está entre US$ 83.930 e US$ 85.746, com um nível crítico em US$ 83.150 — se perdido, invalida o cenário altista e abre espaço para uma correção mais profunda”, explicou Bonveti.
Por outro lado, caso a correção atual se mantenha de forma saudável, ainda há chance de mais uma pernada de alta. Nesse sentido, a resistência imediata do Bitcoin está em US$ 90.900, onde há confluência com a linha de tendência descendente e a retração de 50% de Fibonacci.
“Se o preço romper essa região, os próximos alvos ficam em US$ 94.664 (61,8% Fib) e US$ 100.286 (78,6% Fib). Também vale observar a região entre US$ 90.133 e US$ 91.128, que corresponde à extensão de 1.618 a 1.786 de Fibonacci, possível alvo de uma onda 5, caso o movimento de alta continue”, completou Bonveti.
