O Brasil pode ser um dos próximos países a adotar a modalidade de negociação “bitcoin futuro”, que têm impulsionado, ao lado dos testes positivos da Lightning Network, o preço da principal moeda do mercado cripto a atingir marcos históricos, conforme noticiamos aqui.
De acordo com reportagem publicada hoje, no jornal Folha de São Paulo, o presidente da B3, a Bolsa de Valores oficial do Brasil (surgida da fusão da BM&F BOVESPA S.A e da CETIP S.A.), Gilson Finkelsztain, destacou que o ‘bitcoin futuro’ já esta no radar da Bolsa e que, inclusive, já há investidores interessados.
“Isso vai entrar na agenda. Eu não decidi se vamos desenvolver aqui, se vai ter algum índice, mas é inevitável que a gente seja sensível a essa demanda dos investidores”, afirmou.
Finkelsztain, também afirmou que é questão de tempo para que os bancos centrais regularizem o Bitcoin, no entanto, sobre a atual cotação da moeda, acima dos US$ 15 mil, ele disse não saber se este seria o preço real do Bitcoin ou apenas uma bolha.
“A moeda digital vai ser uma realidade. É questão de tempo os bancos centrais normatizarem”, completou.
Ainda na reportagem, Rudá Pellini, sócio da plataforma de investimentos Wise & Trust, explica, que não sabe dizer exatamente como a estreia do “Bitcoin Futuro” (prevista para este domingo dia 10 de dezembro na CBOE Global Markets, em Chicago e, no próximo dia 18 na CME, a maior bolsa de negócios futuros do mundo) irá impactar o preço da moeda, devido ao enorme poder dos negociadores institucionais e da própria natureza do negócio, muito diferente do “mercado de caixa” (compra e venda) conhecido pelo Bitcoin até hoje.