O trader Felipe Escudero, anfitrião do canal BitNada no YouTube, mostrou-se preocupado com alguns sinais gráfico mostrados pelo Bitcoin. Em sua live diária nesta segunda-feira (31), Escudero falou que importantes médias móveis estão ameaçadas.
Além disso, vendas massivas feitas por grandes investidores e fortes resistências no preço também somam a um cenário negativo. Desta forma, o trader acredita que uma correção mais abrupta do BTC não está fora de questão.
Os investidores que estão expostos, ou pretendem comprar Bitcoin agora, devem ter atenção a este momento no mercado. Isso porque a perda de médias e o ritmo de vendas indicam perda da força compradora.
Por fim, caso importantes resistências não sejam rompidas, a correção pode levar o preço abaixo dos US$ 30 mil.
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Retração baseada em Fibonacci
Os níveis de Fibonacci indicam o quanto um ativo pode corrigir de forma saudável. Para Escudero, essa correção pode ocorrer numa faixa de preço entre a mínima de março de 2020 (crise da pandemia) e a máxima histórica do BTC, que bateu US$ 65 mil.
Neste período, que durou cerca de 1 ano, o BTC acumulou espantosos 1.598% de valorização. Contudo, essas valorizações expressivas tendem a ser seguidas por fortes correções — atualmente já em curso.
O movimento de baixa pode derrubar o preço entre 38% e 50%, podendo até mesmo chegar a correções de 60%. Atualmente, o BTC já se encontra em uma faixa que equivale a cerca de 50% de correção desde a máxima.
Caso a correção continue até os 60%, seu preço pode buscar a região dos US$ 27 mil. Em outras palavras, isso significa novas correções no médio prazo antes da retomada da alta.
Apesar de parecer algo negativo, a correção atual é saudável. Ela elimina o “excesso” do mercado e ajuda o ativo a buscar novas máximas. Além disso, como mostra a história – especialmente 2015 e 2018, fortes correções não são inéditas para o BTC.
Influência de grandes investidores
Outra questão que preocupa Escudero é o padrão de queda no preço do BTC. Segundo ele, a criptomoeda tem caído de preço em doses “homeopáticas.”
Regra geral, isso foge ao padrão que se costuma ser visto durante as quedas. “A gente não está acostumado a ver o BTC caindo aos poucos. O normal é ele ter correções fortes e bruscas, e não cair lentamente”, explicou.
Tal padrão de quedas moderadas, segundo Escudero, indica que as vendas estão sendo realizadas por grandes investidores. Ao contrário dos pequenos, eles não costumam vender todos os ativos de uma vez só.
Esses grandes investidores começam a vender aos poucos. Afinal, grandes investidores não desejam derrubar o preço de uma só vez, despejando grandes valores.
“Se um grande investidor tem 50 mil BTC, um dia ele vende 500. Depois 1.000. Aí num dia com mais liquidez ele vende 2 mil, e assim por diante”, afirmou.
Entretanto, eles conseguem realizar mais vendas durante o tempo. E, nesse caso, a força compradora não consegue competir a fim de causar uma nova alta no preço.
“Quando vemos essa queda aos poucos, fica claro que é gente grande despejando no mercado. E a força compradora do mercado não está conseguindo derrubar isso [as vendas dos grandes investidores]”, alertou Escudero.
Forte resistência em US$ 41 mil
O BTC perdeu diversas médias ao longo dos dias. O resultado desse desempenho foi o estabelecimento de uma nova (e forte) resistência em US$ 41 mil.
Este é o atual nível da média móvel de 200 dias. Apesar da forte correção, a análise dos fundos atuais ainda mostra uma pequena força nos últimos dias.
A medida que o preço cai, as médias móveis dos preços no gráfico também diminui. Ou seja, a possibilidade de recuperação no preço do BTC fica mais longe de acontecer.
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