O Bitcoin (BTC) está desafiando as expectativas em relação aos seu desempenho em fevereiro, registrando mais de 10% de alta apenas nas últimas 24 horas. Nenhum ciclo de alta anterior testemunhou a moeda digital se aproximando tanto de seu máximo histórico antes do halving.
Geralmente, leva entre seis meses e um ano para que o BTC se aproxime e ultrapasse seus recordes anteriores. Nesta terça-feira (27), o BTC está quebrando todas as regras. Conforme demonstrado no gráfico do TradingView, o preço do BTC atingiu a marca de US$ 57.061.
A volatilidade está em alta no mercado e, em menos de 24 horas, o preço do BTC subiu mais de 26 mil reais. Na semana passada o BTC chegou a cair para US$ 50 mil com traders acreditando em uma queda para US$ 45 mil. No entanto, o ativo digital surpreendeu e começou um forte movimento de alta na segunda que culminou com os US$ 57 mil desta terça.
A partir desses níveis, o Bitcoin precisaria subir cerca de 20% para atingir sua máxima histórica, situada em torno de US$ 69.000. Para colocar em perspectiva, apenas nos últimos 30 dias, o BTC subiu 32%.
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ATH do Bitcoin vem aí?
Essa nova onda de alta está sendo impulsionada principalmente das empresas emissoras de ETFs spot de Bitcoin no Estados Unidos. Ontem à tarde, o especialista em fundos de investimento, Eric Balchunas, destacou o crescimento deste mercado.
“É oficial. Os 9 novos ETFs de Bitcoin quebraram hoje o recorde de volume de todos os tempos com US$ 2,4 bilhões, apenas superando o primeiro dia, mas aproximadamente o dobro de sua média diária recente. O $IBIT [o ETF emitido pela BlackRock] bombou e representou 1,3 bilhão de dólares, quebrando seu recorde em cerca de 30%”, disse.
Além disso, as compras de Bitcoin realizadas on-chain (ou seja, sem intermediários como fundos de investimento) estão aumentando. Como reportado pela CoinGecko, a entrada de “baleias” (grandes investidores) no ecossistema está crescendo, o que aumenta a pressão compradora e, pela lei simples de oferta e demanda, impulsiona o preço do BTC.