O Bitcoin (BTC) bem que tentou, mas não conseguiu superar a barreira dos US$ 43.000 nesta terça-feira (6). A nova rejeição causou uma queda de 0,9% no preço da criptomoeda, que abriu o dia cotada a US$ 42.704. No Brasil, a cotação do Bitcoin caiu 0,5% e abriu o dia em cerca de R$ 213 mil.
Já o Ethereum (ETH) registrou queda menor, perdendo 0,2% tanto em dólar quanto em reais, e continuou acima de US$ 2.300. No Brasil, um ETH vale cerca de R$ 11.500. Os dados são do site CoinGecko, que também apontou quedas de 4,3% na Solana (SOL) e de 5% na AVAX, que lideraram as perdas do Top 10.
A queda do BTC se transmitiu para o Top 100, já que mais de 70% das criptomoedas abriram o dia em queda. Quem sofreu mais perdas foi a Monero (XMR), cuja perda atingiu 16% ao longo do dia. De acordo com o CoinGecko, a Binance anunciou a remoção definitiva da criptomoeda de sua plataforma, o que fez o preço despencar.
Por outro lado, a DYDX valorizou 2,6% e liderou as altas do Top 100, marcado por uma grande parte de valorizações abaixo de 2%.
Já o valor de mercado das criptomoedas abriu em queda de 0,7% e chegou a US$ 1,71 trilhão (R$ 8,6 trilhões). Em contrapartida, o volume de negociação subiu 14%, movimentando US$ 43,6 bilhões nas últimas 24 horas. A dominância do Bitcoin se manteve em 51,1% e a do Ether subiu levemente, atingindo 17% do mercado.
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Bitcoin reforça chances de correção
Por causa dessa queda, o Bitcoin volta a encarar uma nova perspectiva de forte queda, já que a pressão de venda segue em alta. Só que dessa vez não se trata do ETF da Grayscale (GBTC), mas sim dos mineradores, que continuam realizando lucros. E com o aumento da oferta de venda, a perspectiva é que o BTC vá buscar novos fundos.
“O Bitcoin está novamente rejeitando a região de US$ 43.000. Caso se mantenha abaixo dela durante o dia (terça-feira, 6 de fevereiro), podemos ver o início de uma pernada de baixa que pode durar a semana toda e parar só em US$ 38.000”, alertou Fernando Pereira, analista da Bitget. Nessa perspectiva, o BTC pode enfrentar uma queda adicional de 11%.
As liquidações entre os traders tiveram queda de 6%, totalizando um volume de US$ 79,8 milhões. Os traders comprados (long) arcaram com perdas de US$ 52,6 milhões, com destaque para o volume de liquidações do Bitcoin (US$ 23,1 milhões). E os traders vendidos (short) liquidaram US$ 27,2 milhões, dos quais a SUI respondeu por US$ 2,6 milhões.