O analista de mercado Marcel Pechman defendeu 3 motivos que impedem, em sua concepção, que o Bitcoin seja negociado abaixo de US$ 50 mil.
Em artigo publicado no Cointelegraph, nesta quinta-feira (25), o trader pontua que o BTC se mostra resistente.
No momento de escrita desta matéria, a moeda digital está cotada a R$ 293.225,68, uma queda de 7,73% nas últimas 24 horas.
Apesar de registrar uma queda na cotação, o investimento em futuro continua em alta. Além disso, investidores não estão criando oportunidades de arbitragem, e o indicador de inclinação manteve-se estável.
Declaração causa instabilidade
Antes de pontuar as 3 razões pelas quais acredita que o Bitcoin se manterá acima dos US$ 50 mil, Pechman analisou as instabilidades do mercado.
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Segundo o trader, parte das incertezas que estão refletindo na cotação da criptomoeda foram geradas após a declaração do presidente do Sistema de Reserva Federal dos EUA (Fed, sigla em inglês), Jerome Powell.
Esta semana (22), Powell afirmou que Bitcoin era muito volátil. O comentário gerou ruídos no mercado de criptomoedas, causando incertezas sobre o BTC.
Ações que influenciam o mercado
O vencimento dos US$ 6,1 bilhões em contratos futuros na sexta-feira (26) também é outro ponto preocupante para os investidores.
No entanto, cerca de 84% das opções de vendas (neutras para baixas) já são consideradas dispensáveis. Isto porque o valor da criptomoeda ficou acima dos US$ 50 mil.
Em meio a este cenário, há a preocupação da influência das baleias e das mesas de arbitragem sob o preço do Bitcoin.
Contratos Futuros
Segundo Pechman, é possível avaliar uma possível alta no mercado através dos contratos futuros.
O analista observou que, nesta quinta-feira, o indicador atingiu o nível dos 17%. Para Pechman, o dado confirma que investidores continuam interessados na criptomoeda.
O ponto de vista defendido pelo trader pauta-se no índice favorável. Especialistas defendem que futuros de 3 meses são negociados, geralmente, a uma taxa de 10% a 20%.
Equilíbrio nas negociações
A segunda razão listada pelo analista é atribuída à análise da inclinação delta. O indicador responsável por comparar os movimentos de compra e venda no mercado mostrou-se equilibrado.
Para Pechman, a leitura dos números não demostra nenhuma circulação “brusca” das baleias:
“Ou seja, não foram constatados sinais de otimismo, mas também não há indícios de pessimismo entre esse grupo.”
Arbitragem
Pechman também observou que os investidores do varejo não criaram oportunidades de arbitragem no mercado.
Segundo o trader, o comportamento pode estar atrelado à movimentação de contratos futuros e de opções. A atual média manteve-se neutra, em 0,04%.
”No geral, os indicadores de derivativos estão saudáveis. […] Esses dados deixam espaço para mais atividades de compra, então os investidores não devem considerar a corrente como algo fora do comum.”
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