O primeiro semestre de 2019 vem sendo marcado por constantes noticias positivas para o mercado de criptomoedas. Desde abril, deste ano, o Bitcoin vem apresentando valorizações constantes que elevaram o preço do ativo, que chegou a ser cotado abaixo dos US$ 3.500 para mais de US$ 10.600. Além disso, o Facebook anunciou sua criptomoeda que, debates a parte, chamou a atenção do mainstream para a importância da industria cripto/blockchain.
Agora, o Bitcoin superou mais um marco e se tornou, segundo o @crypto_voices, a nona maior moeda do mundo, superando o Real brasileiro em 4 posições e o Rublo Russo. A publicação usa como referência um gráfico do com as bases monetárias, medidas em trilhões de dólares e que tem o ouro como líder absoluto, seguido pelo Yen japonês, o Yuan chinês e o dólar americano. O gráfico da publicação se refere ao Q1 (primeiro quarto do ano), no entanto, segundo o perfil, a próxima atualização, Q2 (segundo quarto do ano), virá com o Bitcoin em nono lugar devido a valorização da criptomoeda no período.
O Bitcoin tinha uma base monetária no valor de US$ 0,2 trilhão, um valor que já superava várias economias importantes. Como o gráfico sugere, a base monetária do Bitcoin é maior que a da Coreia do Sul, Austrália e Cingapura, entre outras nações. O ativo digital está quase nivelado com o valor da base monetária da Rússia. A chegada do Bitcoin ao nono lugar entre as moedas do mundo acontece no mesmo momento em que alguns especialistas falam da possibilidade de bancos centrais acrescentarem o criptoativo à suas reservas, como sugere o analista sênior de mercado da empresa eToro, Mati Greenspan.
Leia também: Escassez é realmente um fator importante na valorização do Bitcoin?
Leia também: Bitcoin é ridicularizado como o pior investimento de 2018
Leia também: Bitcoin e suas altas históricas