Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgado recentemente concluiu que os retornos positivos sobre aplicações em Bitcoin e altcoins nos últimos cinco anos não configuram bolhas especulativas.
Isso porque, segundo os autores, o levantamento mostra que as somas dos ganhos consecutivos superaram o total de perdas consecutivas.
Dessa forma, o estudo reforçou que a formação de bolhas especulativas no Bitcoin e outros criptoativos é inexistente.
“A existência de bolhas especulativas no Bitcoin já havia sido testada, e rejeitada, pela literatura. Confirmamos isso e estabelecemos conexão entre bolhas e sequências de altas nas cotações. E concluímos que, via de regra, a soma dos ganhos seguidos foi maior do que a totalização das perdas consecutivas”, escreveram os autores.
Volatilidade das criptomoedas
Conforme noticiou o Valor Investe nesta quarta-feira (16), os autores ainda observaram que as trajetórias de preço das criptomoedas podem ser influenciadas por diversos fatores.
Eventos econômicos e políticos, regulação de governos, especulações e ataques hackers são alguns deles.
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O levantamento ainda analisou a volatilidade das principais criptomoedas do mercado. São elas: Bitcoin, Ethereum, Ripple, Litecoin, Stellar e Monero. O levantamento foi feito entre agosto de 2015 e junho de 2020.
Assim, o estudo concluiu que os picos de volatilidade ainda geram um panorama de risco maior que o de moedas fiduciárias.
Vale ressaltar que a volatilidade é uma métrica que indica o quanto determinado ativo pode variar em um período do tempo. Ela é bastante associada ao risco de investimento em determinado ativo.
Correlação entre criptoativos aumentou
Além disso, os pesquisadores observaram que a interdependência entre os criptoativos vem aumentando nos últimos anos. De acordo com o estudo, a correlação chegou a 75%.
Por fim, os autores também concluíram que as volatilidades das moedas digitais podem ser analisadas a partir de alguns modelos estatísticos existentes.
Embora esses modelos sejam mais amplamente aplicados aos ativos financeiros, também podem ser empregados para criptoativos.
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