O Bitcoin Core vive um marco histórico. A equipe responsável pelo software que sustenta a maior criptomoeda do mundo passou pela primeira auditoria externa de segurança. Ela foi conduzida pela empresa francesa Quarkslab e encomendada por Brink e OSTIF.
O processo durou 104 dias, entre maio e setembro, e analisou as partes mais sensíveis do código. Apesar da intensidade do trabalho, os auditores não encontraram vulnerabilidades graves, o que reforça a maturidade técnica do projeto.
A Quarkslab examinou o código com foco total nos componentes essenciais, como a camada de comunicação P2P e a lógica de verificação de blocos. Os especialistas investigaram todos os fluxos críticos e testaram o comportamento do software sob diferentes condições.
A empresa relatou apenas dois problemas de baixa gravidade, além de treze recomendações informativas voltadas ao aprimoramento das ferramentas de testes e dos processos de fuzzing. De acordo com o relatório, nenhuma das questões observadas afeta o mecanismo de consenso nem o processo de verificação de transações.
Auditoria no Bitcoin Core
Esse resultado fortalece a confiança na base que movimenta o ecossistema do Bitcoin. Mesmo com o cenário volátil do mercado, o relatório não provocou impacto direto no preço da moeda. A comunidade recebeu o documento com entusiasmo, embora grandes influenciadores ainda não tenham comentado publicamente. Enquanto isso, o time do Bitcoin Core continua trabalhando para incorporar parte das sugestões feitas pelos auditores e para reforçar a infraestrutura do software.
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Além disso, o relatório também trouxe um ponto importante para toda a indústria. É a primeira vez que o Bitcoin Core passa por uma auditoria externa completa, algo que outros projetos, como Monero e Ethereum, já haviam realizado antes. Essa nova postura destaca o compromisso crescente com boas práticas de segurança e abre espaço para maior transparência no desenvolvimento da tecnologia que sustenta o Bitcoin.
Hoje, o Bitcoin negocia perto de US$ 91.597,69, segundo dados do CoinMarketCap. O ativo registra queda de 2,86% nas últimas 24 horas, mas mantém uma capitalização de US$ 1,83 trilhão e domina 58,55% do mercado global. O volume negociado em um dia alcança US$ 81,47 bilhões, mostrando que o interesse dos investidores segue forte mesmo com a pressão recente.