Depois de fechar o ano de 2022 em US$ 16.508, com uma queda de mais de 60% no ano, o preço do Bitcoin (BTC) dá sinais positivos. Neste começo de 2023, os touros conseguiram imprimir uma alta de 2% no valor da criptomoeda.
Com isso, o maior criptoativo do mercado subiu para US$ 16.725, uma alta de mais de US$ 200 em menos de 24 horas. A alta, vista como um sinal positivo por diversos traders, tende a animar os touros neste começo de ano.
De acordo com uma análise da Bybit, o BTC ainda tem chances de retornar para US$ 17.500 ao longo da semana. Contudo, para os próximos dias, caso os touros permaneçam no comando, este pode ser o topo de uma alta de curto prazo.
A empresa destaca que as principais economias do mundo ainda estão temerosas com a possibilidade de uma recessão e, com isso, o Federal Reserve dos EUA deve continuar com sua política “hawkish”. Conforme destacou a Bybit, o mercado deve manter os investimentos em ativos de risco, incluindo as criptomoedas, em stand by.
“É muito provável que os reguladores americanos mantenham a taxa de juros alta até junho quando uma redução pode começar a se concretizar, pavimentando uma leve recuperação no último trimestre do ano. Aliado a expectativa com relação ao halving, isso pode dar um fôlego para os touros retornarem com o Bitcoin em US$ 40 mil ou US$ 50 mil. Mas, até lá, com a continuação do mercado de baixa, outras empresas podem falir, causando nova onda de stress no mercado cripto”, afirma.
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Bitcoin vai subir
Na mesma linha, em uma postagem no Twitter no domingo (1º), o analista Michaël van de Poppe afirmou que o Bitcoin conseguiu se manter acima do nível de suporte crucial de US$ 16.000. De acordo com o analista, agora os touros devem começar a atacar resistências superiores.
“Provavelmente a próxima semana vai ser boa. Quebra crucial em US$ 16,6 mil, se quebrar, US$ 17,1 mil é o próximo alvo”, disse o analista.
Por outro lado, o analista Scott Melker avaliou que, mesmo com as baixas, o valor de mercado do Bitcoin ainda é enorme e isso mostra que uma recuperação é iminente.
“Para efeito de comparação, seu tamanho é semelhante ao do Facebook ou ao tamanho combinado da Netflix e da Toyota”, observa o analista.
Melker apontou ainda que o valor de mercado do Bitcoin ainda é significativamente menor do que o de grandes corporações como a Apple. Além disso, é apenas uma fração do tamanho do mercado de ouro.
“Isso significa que ainda há muito espaço para o Bitcoin subir na escada dos principais ativos, já que conseguiu entrar no top 10 no passado”, disse o analista.