O preço do Bitcoin bateu recorde no início da tarde de 12 de outubro e chegou a ser cotado acima dos US$5,3 mil no mercado internacional e a quase R$17 mil no Brasil. A nova marca superou a última alta que havia sido de US$ 5.000 em 1 de setembro. Com esse valor, a valorização da moeda digital gira em torno de 450% neste ano.
Notícias que circularam pelo mundo nas últimas semanas podem ter influenciado para o aumento da credibilidade da criptomoeda e consequentemente aumentado o interesse dos investidores. Como por exemplo, os rumores de que o Goldman Sachs, um dos maiores bancos norte-americano, estaria interessado nas moedas digitais e montaria uma unidade comercial para lidar com o assunto.
No Brasil, os rumores de que a XP Investimentos, maior corretora de investimento do país, está estudando o assunto demonstra o interesse do mercado em participar da disruptura que a tecnologia Bitcoin trará a médio/longo prazo.
Porém, a maior aposta sobre o responsável pelo aumento do preço da moeda digital está relacionada à China. Apesar das proibições impostas pelo reguladores chineses no mês passado, relacionadas às ofertas iniciais de moedas e às corretoras de criptomoedas chinesas, relatos nos últimos dias demonstraram uma possibilidade da segunda maior economia mundial retomar sua atuação no universo cripto. O site de notícias Cryptocoinnews.com, citando a agência oficial de notícias do governo chinês Xinhua, comentou que o comércio de Bitcoin provavelmente será retomado dentro do país, dessa vez com regulamentação estabelecida. Especuladores estão otimistas em relação à reintegração da China ao mercado.
O Bitcoin parece estar despertando interesse de governos e bancos espalhados pelo mundo, fator que influencia diretamente no aumento do valor da moeda. Porém, a volatilidade desse mercado também está relacionada à falta de conhecimento aprofundado da tecnologia. Por se tratar de algo novo, todo o mercado tem aprendido dia após dia em como lidar com tais inovações.
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