No momento da escrita desta matéria, o Bitcoin avançou 12% nas últimas 24 horas e quase toca os US$ 6 mil, atualmente cotado a US$ 5.840,16. Enquanto isso, o mercado de ações segue apático, com Dow Jones e S&P 500 avançando respectivamente apenas 0,62% e 0,75% no mesmo período. A Ibovespa, por sua vez, amarga uma queda superior a 4%.
Além do lógico ponto positivo de ser uma valorização de dois dígitos, poderia essa movimentação do Bitcoin ser um indício do fim da correlação negativa?
Mercado de criptoativos mostra sinais de animação
Desde o dia 12 de março, quando os mercados financeiros declinaram drasticamente, o BTC não tocava um ponto tão alto. O mais perto que o Bitcoin chegou foi no dia 15 de março, quando sua marca mais alta foi registrada em US$ 5.836,65.
Especialistas apontaram para uma correlação negativa entre o BTC e o mercado financeiro tradicional, ou seja, ambos declinam em conjunto durante uma crise – estando o Bitcoin atrelado ao mercado de ações.
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Contudo, o cenário atual começa a contrariar a teoria, embora ainda seja cedo para afirmar se a correlação negativa foi quebrada. O que é certo dizer é que o mercado de criptoativos está aproveitando a boa fase do BTC para registrar ganhos.
Dentre os 20 maiores criptoativos do mundo em valor de mercado, a maior valorização pertence à Dash, que saltou 23,77%. Chainlink e Tezos foram duas criptomoedas que também aproveitaram para dar largas passadas nas últimas 24 horas, valorizando respectivamente 18,15% e 14,37%.
Cardano, Monero, Binance Coin e Ethereum são outros criptoativos que também estão dentro do grupo dos ganhos de dois dígitos.
Ainda não se sabe se o Bitcoin conseguirá se manter no nível atual, contudo, este pode ser o primeiro reflexo positivo para as criptomoedas após os Estados Unidos imprimirem US$ 1 trilhão. O contraste entre a impressão de mais cédulas e o halving do Bitcoin pode estar começando a ficar mais nítido para algumas pessoas.
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