O cofundador e analista de macroeconomia da BitMEX, Arthur Hayes, fez uma nova previsão super otimista sobre o preço do Bitcoin (BTC). De acordo com Hayes, a criptomoeda atingirá uma nova máxima entre US$ 750 mil e US$ 1 milhão dentro de três anos. Ou seja, até 2026.
A previsão de Hayes é muito mais otimista do que a da maioria dos analistas em termos de preço. No entanto, seu prazo está em sintonia com os movimentos do Bitcoin pós-halving. A história mostra que a criptomoeda tende a registrar novas máximas no ano seguinte após o halving.
Dessa vez, o corte na emissão deve ocorrer em abril de 2024, o que coloca a previsão de rali de alta para algum momento em 2025. Por outro lado, Hayes também previu que todos os ativos financeiros deverão sofrer um boom sem precedentes até 2026.
Maior bull market da história
Em uma entrevista à Impact Theory Hayes afirmou que o BTC não deve romper a faixa entre US$ 25.000 a US$ 30.000 este ano. Mas até o final de 2024, e especialmente após o halving, a criptomoeda deve ultrapassar sua máxima histórica de US$ 69.000.
Os ganhos do próximo ano serão alimentados, segundo Hayes, por uma economia em crescimento. Dessa forma, as taxas de juro reais (taxa de juros menos a inflação) ficarão negativas, incentivando os investidores a continuarem à procura de rendimento em áreas mais arriscadas da economia.
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Nesse sentido, as criptomoedas podem se beneficiar mesmo com os altos juros. Mesmo com a taxa nos EUA acima de 5%, Hayes acredita que o crescimento da economia fará a inflação se manter acima da meta do Fed.
Outro fator de alta é o potencial lançamento de mais ETFs à vista (spot) de Bitcoin por grandes gestores de ativos. De acordo com Hayes, é aí que “começa a verdadeira diversão”, com entradas em massa de dinheiro no mercado.
“Minha meta positiva é o nível de US$ 750.000 a US$ 1.000.000 até de 2026. Acredito que este será o maior mercado altista de ativos financeiros que já vimos na história da humanidade”, disse Hayes
Sua previsão não se aplica apenas ao Bitcoin, mas também a índices como o Nasdaq, S&P500, outros índices de ações e várias formas de propriedade. “Teremos muitos preços ridículos por aí, e não apenas em criptomoedas”, completou.
Boom de investimentos em IA
Hayes também previu que os governos imprimirão mais dinheiro do que na história da humanidade para controlar a curva de rendimentos, de modo a que o mercado global de dívidas não entre em colapso. Em outras palavras, o analista diz que o atual período de contração não deve perdurar por mais tempo.
Esta impressão de dinheiro será combinada com uma onda de entusiasmo em torno da inteligência artificial (IA) para criar a maior valorização de ativos tecnológicos da história.
Hayes pertence ao grupo que aposta tanto no Bitcoin quanto na IA. Ele já escreveu ensaios argumentando que a IA escolherá o BTC como sua moeda nativa, devido à sua necessidade de dinheiro descentralizado para conduzir suas operações diárias.
Dessa forma, o analista planeia aplicar mais capital em ambos os setores, uma vez que o Fed adote uma política de taxas de juro mais baixas.
“Não estou tentando prever quando isso vai acontecer. Eles serão muito claros sobre o que estão fazendo, e a questão é se você acredita ou não neles”, finaliza Hayes.