Ver o preço de um Bitcoin a cem mil reais é sem dúvida um acontecimento! Para alguns este ativo digital ainda é uma novidade, há quem nem tenha ouvido falar; porém, a cada dia ele ganha mais destaque e mais importância, seja como moeda digital, meio de pagamentos ou reserva de valor. E este acontecimento atual se difere de dezembro de 2017, quando um Bitcoin chegou a custar aproximadamente R$70.000 reais, valor que naquela data era equivalente à $20.000 dólares , pois, acredita-se que haja mais fundamentos para o otimismo que envolve o crescimento deste mercado.
Naquela época, houve uma inversão brusca na valorização devido à lentidão da rede descentralizada do Bitcoin que resultou em aumento das taxas (custo por transação), e, principalmente, devido à lentidão nos processos de cadastro, aprovação e transferências (depósitos e saques) das exchanges. Novos interessados foram obrigados a encarar prazos longos e desgastantes, durante essa espera faltou liquidez para que o mercado continuasse crescendo. No jargão do setor: o FOMO virou FUD, ou seja, o medo de perder a oportunidade se tornou medo, incerteza e dúvidas.
Faltava também um posicionamento mais favorável e clareza por parte dos órgãos reguladores que possibilitasse inovação com segurança aos envolvidos. Ao longo dos anos seguintes, muitos novos projetos relacionados ao conceito inovador apresentado pelo Bitcoin tiveram acesso a níveis de investimento necessários para amadurecerem. Infelizmente, existiu uma parcela de operações fraudulentas tentando tirar proveito de algo tão promissor.
Com este amadurecimento e o surgimento de novos modelos de negócios, somados à evidentes melhorias no aspecto regulatório, o segmento iniciou 2020 pronto para mostrar todo o seu potencial como solução a um conjunto de desafios macroeconômicos, provavelmente acelerados pela pandemia e tendência digital.
O aquecimento que estamos presenciando nas negociações de Bitcoin, pode ser consequência dos quase 3 trilhões de Dólares emitidos pelo Banco Central dos Estados Unidos desde fevereiro deste ano, ou do agravamento da situação econômica de diversos países, ou ainda da tamanha exposição dos investimentos tradicionais. Observa-se tanto o uso do Bitcoin como meio de pagamento para solucionar as dificuldades impostas por governos totalitários; como moeda digital em um ano que todo o mundo passou muito mais tempo conectado através de uma tela devido à pandemia; e também como reserva de valor por se mostrar não-correlacionado às bolsas de valores e metais preciosos, em face da redução das taxas de juros, da desvalorização da moeda soberana de seu país e consequente perda do poder de compra.
Apesar destes fatores, neste ano não há tanto ruído especulativo para este ativo digital comparado à 2017. Em vez disto, há muito mais destaque para a evolução dos fundamentos que compõem este setor: Diversas melhorias foram feitas na rede, tendo aumentado consideravelmente sua capacidade de processamento. Além da qualidade dos serviços prestados, exchanges como a Bolsa Cripto, por exemplo, oferecem cadastro automatizado para novos clientes, podendo levar menos de 5 minutos para ter a conta aprovada e pronta para depósito e negociação.
Globalmente, a regulamentação está mais clara e favorável, bons exemplos que podem ser observados são: a sexta diretiva contra lavagem de dinheiro da União Europeia; a autorização emitida nos Estados Unidos para que bancos possam oferecer serviços de custódia a ativos digitais; e aqui no Brasil: CNAE junto ao IBGE para corretoras de criptomoedas, lançamentos de Sandboxes regulatórios pelo Banco Central e pela CVM, que possibilitarão a chegada de novos modelos de negócios com essas tecnologias inovadoras.
Finalmente, o principal fator que cada vez mais comprova essas mudanças positivas é a entrada de capital institucional como: Fidelity, Grayscale, MicroStrategy, Square, Paypal, Robinhood, e outros. Algo cada vez mais constante e com direta repercussão na facilidade de acesso ao Bitcoin tanto para investidores credenciados como para o público geral, sejam empresas ou varejo. Alguns desses exemplos institucionais teriam sofrido perdas significativas devido ao cenário de 2020, e foram salvos pela quantidade de Bitcoin que haviam adquirido, atitude que mostrou como posicionar parte do seu portfólio em ativos digitais é uma estratégia muito forte.
Isto tudo indica que este é o momento ideal para participar neste mercado, e para isto ressalta-se que além de estar em conformidade com as regulamentações, é fundamental que a exchange onde você vai negociar Bitcoin seja clara sobre a custódia dos ativos nela depositados. A Bolsa Cripto oferece tudo isso e mais, aproveite para conhecer e participar das várias ações que estão ocorrendo neste momento de lançamento. Novos usuários que usarem o codigo: 10DIASFREE ao se cadastrarem, desfrutarão de dez dias de taxas de transação gratuitas, veja mais detalhes no instagram da exchange.
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