A Binance, maior exchange de criptomoedas do mundo em volume negociado, voltou a operar legalmente na Índia. A exchange registrou-se como uma “entidade reportante” junto à Unidade de Inteligência Financeira do país (FIU).
Agora, após ter sido bloqueada pelo governo indiano em janeiro deste ano, a Binance tem seu site e aplicativo totalmente disponíveis para os usuários do país.
Em um comunicado oficial, a Binance destacou que o registro na FIU reafirma o compromisso da empresa em cumprir rigorosamente os padrões de prevenção à lavagem de dinheiro na Índia e em todas as jurisdições onde opera.
Conforme destacou Richard Teng, CEO da Binance, a empresa reconhece o grande potencial do mercado indiano de ativos digitais. E, com o alinhamento às regulamentações locais, está preparada para ajustar seus serviços às necessidades dos usuários do país.
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“Nosso compromisso com uma regulamentação rigorosa constitui uma parte fundamental de nossa estratégia de negócios. Trata-se de promover um ambiente seguro, transparente e eficiente”, destacou.
Binance está de volta à Índia
O retorno da Binance no mercado indiano ocorre após o bloqueio de nove sites de criptomoedas pelo governo em janeiro, acusados de operarem ilegalmente sem cumprir as normas locais. Além disso, em junho, a FIU impôs uma multa de 188,2 milhões de rúpias indianas (cerca de US$ 2,25 milhões) à Binance por violação das regras estabelecidas pela Lei de Prevenção à Lavagem de Dinheiro do país.
Na ocasião, o órgão havia emitido diretrizes específicas para garantir que a exchange seguisse rigorosamente as leis de combate à lavagem de dinheiro na Índia.
A Binance confirmou o pagamento da penalidade. Além disso, indicou sua intenção de manter uma operação em conformidade com as regulamentações locais e internacionais. A empresa reforçou que está comprometida com a transparência e o cumprimento das leis em todas as regiões onde atua, sobretudo em um mercado tão promissor quanto o indiano.
De acordo com dados da Chainalysis, a Índia está entre os cinco principais países para adoção de criptomoedas. O país tem um volume substancial de transações em exchanges centralizadas e descentralizadas, protocolos de empréstimos e contratos inteligentes de token.