Investigadores da Interpol vão participar de um workshop sobre segurança cibernética, blockchain e criptomoedas. A capacitação será promovida pela exchange de ativos digitais Binance, e pela plataforma de dados de blockchain Chainalysis.
De acordo com um comunicado das empresas, o workshop vai ocorrer na 7ª Reunião do Grupo de Trabalho da Interpol das Américas sobre Crimes Cibernéticos para Chefes de Unidade, em Buenos Aires, na Argentina.
A Binance a Chainalysis vão abordar os conceitos de blockchain e criptoativos. Além disso, a exchange vai expor as suas políticas de AML (sigla em inglês para ‘Prevenção de Lavagem de Dinheiro’) e os processos e ferramentas desenvolvidos para colaborar com as autoridades no combate aos crimes cibernéticos e financeiros.
Um dos palestrantes do workshop será o chefe de inteligência e investigações da Binance nas Américas, Matt Price. Ele é ex-agente especial de investigação criminal do IRS (o equivalente à Receita Federal dos EUA) na Unidade de Crimes Cibernéticos em Washington.
Interpol faz curso sobre criptomoedas
Conforme destacou Gurvais Grigg, CTO do Setor Público Global da Chainalysis, a empresa acredita ações como essas ajudar o setor. Isso porque quando as autoridades e os reguladores se sentem confortáveis com as criptomoedas, as exchanges podem se expandir. Além disso, as instituições financeiras podem entrar no ecossistema com segurança e responsabilidade.
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“O treinamento de investigadores especializados como os da Interpol é fundamental para que a indústria de criptoativos tenha um crescimento seguro e responsável”, diz Grigg.
Já o chefe de inteligência e investigações das Américas na Binance, Matt Price, ressaltou que a prioridade da exchange são os usuários. Dessa forma, a empresa busca investir em uma equipe de segurança e conformidade que atenda a isso e, ao mesmo tempo, defina o padrão em todos os serviços financeiros, e não apenas em cripto.
“Todos os dias nós trabalhamos lado a lado com as autoridades para rastrear e acompanhar contas suspeitas e atividades fraudulentas, contribuindo no combate a crimes cibernéticos e financeiros. Ao iniciar nossas próprias investigações e trabalhar com as principais agências de aplicação da lei para proteger os usuários, temos como meta liderar o setor nos quesitos de segurança e conformidade”, completou Price.
Binance dá curso para agentes do Gaeco no Brasil
Em julho deste ano, a Binance também deu um treinamento para Promotores de Justiça e investigadores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e para outros órgãos convidados.
Conforme noticiou o CriptoFácil, o workshop abordou temas como, por exemplo, o conceito da blockchain e dos criptoativos. O objetivo foi ampliar o conhecimento sobre as políticas de prevenção à lavagem de dinheiro (AML) da Binance.
Após ter sido alvo de uma “ofensiva” de reguladores de diversos países no mundo por sua atuação irregular, a Binance buscou reverter esse cenário.
Desde o ano passado, a empresa tem conseguido licenças de operação em várias nações, como França, Espanha e Itália, por exemplo. Ao mesmo tempo, tem buscado compor um quadro robusto de funcionários do setor de regulação e compliance.
A Binance também colabora com as autoridades e outras empresas de cripto no combate aos crimes envolvendo criptomoedas.
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