Segundo artigo publicado pela Coindesk, agência de notícias especializada no universo cripto, o Bank of America, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, ganhou uma patente de uma ferramenta que visa controlar o acesso a certos aspectos de uma rede blockchain permissionada, mostram documentos recém-publicados.
A patente de um “sistema para gerenciamento de segurança e acesso a sub-componentes de recursos” explica como os tokens de segurança (essencialmente chaves eletrônicas, distintas de ativos baseados em blockchain que imitam títulos físicos) seriam usados para conceder acesso a certos usuários à informação contida em um determinado bloco. De acordo com o texto, o sistema seria automatizado, efetivamente significando que a própria rede concederia e rastrearia o acesso.
O Bank of America foi premiado com a patente em 22 de maio, de acordo com o Escritório de Patentes dos EUA (USPTO, na sigla em inglês). Ele representa o mais recente desenvolvimento de propriedade intelectual do banco, que registrou muitos aplicativos relacionados à blockchain nos últimos anos.
O foco na segurança e na privacidade de dados talvez não seja surpreendente, dada a sensibilidade das informações que o Bank of America poderia transmitir em todas as redes. E fala também sobre a questão mais ampla da segurança no espaço das criptomoedas hoje, dada a necessidade abrangente de manter as chaves privadas protegidas de agentes maliciosos.
Como o próprio Bank of America observa no documento de patentes, “com o advento das redes de blockchain distribuídas/descentralizadas…existe a necessidade de desenvolver sistemas…que gerenciem o controle sobre os blocos de recursos”.
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O banco explicou:
“Existe uma necessidade de fornecer às entidades/usuários designados a capacidade de identificar prontamente blocos relevantes para os usuários designados e, uma vez identificados os blocos, os recursos de segurança que asseguram que as entidades/usuários designados que estão acessando os blocos são, na verdade, usuários autorizados.”
De acordo com o texto, os recursos automatizados teriam a capacidade de conceder acesso à rede blockchain por determinados períodos de tempo, dependendo do escopo do motivo de um usuário se conectar.
“Além disso, existe a necessidade de controlar o acesso dado às entidades/usuários designados, como, por exemplo, o controle sobre o período de tempo durante o qual uma entidade designada pode ter acesso e/ou a quantidade de acesso concedido a entidade/usuário designado”, observou o documento de patente.