Economia

Uso da USDT amplia possibilidades na Bolívia

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O Banco Bisa, quarto maior banco da Bolívia, anunciou a expansão de seus serviços com a incorporação do USDT, uma stablecoin vinculada ao dólar. Agora, clientes bolivianos podem comprar, vender, transferir e manter fundos em USDT diretamente no banco.

Essa nova funcionalidade permite que os usuários explorem o universo das criptomoedas de forma mais ampla e segura. Além disso, reforça a tendência de adoção dos ativos digitais na Bolívia.

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De acordo com Franco Urquidi, vice-presidente de Negócios do Banco Bisa, o serviço visa oferecer aos clientes uma forma prática e segura de operar com o USDT.

“Todas as transações com USDT devem acontecer a partir de uma conta no próprio Banco Bisa, o que garante um alto nível de segurança”, declarou Urquidi.

A fim de garantir ainda mais proteção, o banco firmou parcerias estratégicas com empresas internacionais de custódia e exchanges, assegurando que os dados dos clientes estejam protegidos e que práticas de atividades ilícitas sejam minimizadas.

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Adoção da USDT na Bolívia

Com o novo serviço, os clientes do Banco Bisa agora podem fazer uso do USDT em uma série de operações, que vão desde a manutenção de saldos na stablecoin até a realização de pagamentos internacionais.

A modalidade se mostra especialmente útil para bolivianos que necessitam transferir valores para familiares no exterior ou efetuar pagamentos a fornecedores internacionais.

O valor mínimo para compra de USDT é de 200 unidades, e o limite máximo diário chega a 10.000 USDT. A compra da stablecoin não gera custos, enquanto as vendas até 5.000 USDT possuem uma taxa de 35 bolivianos; valores acima dessa quantia são taxados em 100 bolivianos.

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Urquidi exemplificou ainda o funcionamento do serviço. Ele destacou que uma transferência de USDT para uma conta no exterior destinada a custos educacionais ou pagamentos comerciais custa cerca de 280 bolivianos.

Para abrir uma conta CriptoBisa, destinada às operações com USDT, o cliente precisa apenas fornecer alguns dados pessoais, como identidade, número de telefone e e-mail, por exemplo. A simplicidade do cadastro torna o processo acessível a um público amplo. Além disso, fomenta a inclusão digital e financeira no país.

CriptoBisa

A diretora da Autoridade de Supervisão do Sistema Financeiro (ASFI), Yvette Espinoza, ressaltou o papel do Banco Bisa na segurança do novo serviço:

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“Essa plataforma permite aos clientes realizarem operações com criptomoedas de forma segura, minimizando os riscos de transações inseguras”.

A plataforma CriptoBisa chega em um momento em que o uso de criptomoedas está em ascensão na Bolívia. Recentemente, o Banco Central do país liberou o uso de criptoativos por bancos através de canais eletrônicos autorizados, o que impulsionou o crescimento das transações com stablecoins como o USDT em mais de 100% em três meses.

A deputada Mariela Baldivieso destacou o potencial do país nesse cenário:

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“Com nossa cultura empreendedora, temos a chance de liderar a adoção de criptoativos na América Latina”.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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