A Avalanche anunciou o lançamento de seu novo cartão Visa, possibilitando o uso de criptomoedas em transações cotidianas.
A novidade permite que os usuários façam pagamentos com criptoativos em qualquer estabelecimento que aceite produtos Visa. Isso amplia o uso das criptomoedas para além do ambiente digital.
Inicialmente, o cartão está disponível para residentes da América Latina e Caribe, com exceção de países como Cuba, Venezuela, Nicarágua. A ideia da empresa é expandir, posteriormente, o cartão para outros países.
Com essa medida, a Avalanche busca atender a um mercado emergente que tem demonstrado grande interesse em ativos digitais, mas que ainda enfrenta desafios de acesso e adoção.
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O diferencial do cartão Avalanche está na simplicidade e controle que oferece ao usuário. Conforme o anúncio, ao se cadastrar, o cliente recebe uma carteira digital de autocustódia, com endereços únicos para cada ativo digital. Isso significa que o detentor da conta tem controle total sobre suas criptomoedas, sem a necessidade de intermediários.
Além disso, o uso da criptomoeda não gera impacto nas pontuações de crédito. Isso porque não há reporte das atividades para agências de crédito.
Avalanche lança cartão com bandeira Visa
Outro ponto que chama a atenção é a ausência de taxas nas transações realizadas com ativos digitais. No entanto, a Avalanche esclarece que a solução não se trata de um produto bancário. Portanto, não conta com a cobertura da FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation), típica em contas tradicionais.
Além disso, a empresa reforça que criptomoedas não são reconhecidas como moedas de curso legal nos países onde opera, e que são ativos sujeitos à volatilidade e possível depreciação.
O lançamento do cartão marca um importante passo na expansão da rede Avalanche. A região já é reconhecida por sua capacidade de programar contratos inteligentes e criar aplicações descentralizadas (dApps).
Recentemente, o ecossistema da Avalanche tem atraído grandes instituições, como o Citigroup, que demonstrou interesse na tokenização de contratos inteligentes.