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O número de ataques de phishing às exchanges de criptomoedas aumentou em dez vezes no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020.
Enquanto isso, o volume geral desses ataques em todos os setores aumentou 22% no mesmo período. Isso mostra com as plataformas de negociação de criptoativos tem se tornado o alvo preferido desse tipo de ataque.
Os dados em questão são de um relatório recente da empresa de inteligência contra ameaças cibernéticas PhishLabs.
Um ataque de phishing é aquele em que a vítima recebe um e-mail ou notificação que se assemelha a um aviso oficial de uma empresa ou mesmo de um colega.
Contudo, na verdade, trata-se de uma manobra para extrair informações confidenciais sobre o destinatário. Então, essas informações podem ser usadas para acessar detalhes bancários ou contas em corretoras de criptomoedas.
Segundo o relatório, uma parte significativa dos ataques de phishing estão ocorrendo em plataformas de redes sociais. Isso porque é nessas plataformas onde grande parte da atividade e comunicação ocorre.
“Os malfeitores continuam a utilizar o phishing para roubar informações e estão desenvolvendo maneiras mais sofisticadas de fazer isso com base no crescimento em áreas como criptomoeda e sites que usam login único”, disse John LaCour, fundador e CTO da PhishLabs.
Ainda de acordo com o levantamento, o segundo trimestre de 2021 registrou um aumento médio de 13% nos ataques de phishing em plataformas de criptomoedas em comparação com o primeiro trimestre.
Além disso, os pesquisadores acreditam que a indústria de criptoativos “continuará a ser agressivamente alvo de ameaças por meio da mídia social nos próximos trimestres.”
Para se proteger dos ataques de phishing, o CriptoFácil compilou sete dicas da empresa tecnológica russa especializada em segurança digital, Kaspersky:
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