A aEternity, startup de blockchain, anunciou uma parceria com Voliro AG, SPH Engineering, DRONEMASTERS e All City Canvas em um projeto inusitado que pretende incentivar e desenvolver a arte de rua por meio da aplicação de novas tecnologias. O projeto chamado Drone Graffiti vai permitir à artista de rua do México “substituir” os sprays por drones e registrar seus trabalhos em blockchain.
Inicialmente, o projeto reunirá três grandes artistas do grafite, os mexicanos Kone e Smithe e o polêmico norte-americano Tom Edwards, que usarão drones para pintar muros e telas no distrito de Colonia Roma, na Cidade do México. Assim que o trabalho for finalizado, ele será registrado na blockchain da aEternity.
A construção do hardware e software necessários para este projeto foi possível por meio da parceria entre todas as empresas envolvidas, no caso, aEternity ligou a blockchain aos drones, mas modificá-los para poder pintar a arte através de um aplicativo foi o trabalho de Janis Kuze da SPH Engineering.
“Permitir que um drone seja a ferramenta dos grafiteiros tem sido tecnicamente desafiador, pois o drone tem que voar perto de uma parede, vertical e horizontalmente e o caminho de vôo tem que criar uma pintura”, disse.
Além de unir novas tecnologias com a arte de rua, a ideia do projeto é trazer luz tanto ao grafite (que por vezes é negligenciado como arte) e as possibilidades de aplicação da blockchain.
“Arte urbana sempre foi um meio de expressão, mas é por demais muitas vezes fugaz na natureza. Ao ancorar essas obras temporárias de arte em um livro digital. elas tornam-se permanentes e sua mensagem é ampliada. A audiência não é mais limitada a pessoas passando por uma parede, mas permanentemente aberta ao mundo”, disse Yanislav Malahov, fundador da blockchain aEternity.
No ano passado, uma obra do grafiteiro inglês Banksy chamou a atenção em todo o mundo por ser “destruída” ao vivo e vendida na sequencia por quase US$1 milhão na Sotherby’s.
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