Uma parceria entre a Alto Viaje, empresa que opera os cartões SUBE usados no metro da Argentina, e a Bitex, uma fintech que trabalha com Bitcoin e criptomoedas, permitirá que cidadãos argentinos utilizem seus criptoativos como forma de pagamento para passagens no sistema de metrô do país.
“Acreditamos que estes projetos são de grande importância, uma vez que transformam uma tecnologia tão disruptiva como o Bitcoin em algo inserido no cotidiano das pessoa,s demonstrando o verdadeiro valor desta tecnologia”, disse Manuel Beaudroit, CMO da Bitex.
No total, além da capital Buenos Aires, são 37 localidades na Argentina que passaram a aceitar os pagamentos com criptomoeda (Bahia Blanca, Catamarca, Cipolletti, Comodoro Rivadavia, Corrientes, Formosa, General Pico, General Pueyrredón, Gualeguaychú, Jujuy, Necochea, Neuquen, Olavarria, Palpalá, Paraná, Partido de la Costa, Pergamino, Pinamar, Rafaela, Rawson, Resistencia, Rio Gallegos, Rio Grande, Roque Sáenz Peña, San Carlos de Bariloche, San Juan, San Luis, San Martin de los Andes, San Nicolas de los Arroyos, Santa Fe de Vera Cruz, Santa Rosa, Trelew, Ushuaia, Venado Tuerto, Viedma e Villa Allende). Para carregar o SUBE com Bitcoin, o valor mínimo é de 50 pesos argentinos (cerca de R$4,92).
“Nós da Alto Viaje queremos oferecer serviços seguros e inovadores, a aliança com a Bitex nos permite integrar o pagamento com Bitcoins e novas possibilidades de inclusão financeira para pessoas e empresas”, comentou Luciano Verardo, diretor da Alto Viaje.
Os cartões SUBE podem ser complementados com crédito em todas as estações secundárias, nas loterias nacionais e em alguns quiosques com terminais automatizados. Para encontrar o ponto de venda mais próximo, o site da SUBE tem um mapa dos fornecedores.
O principal objetivo do Alto Viaje é tornar o processo de carregamento de cartões o mais acessível possível. Antes da adição dos pagamentos com Bitcoin, a plataforma só aceitava o PayPal. Mas em breve também estará processando pagamentos através do provedor de pagamentos local RapiPago.
A Argentina está atualmente em meio à uma crise financeira, com as taxas de inflação sendo uma grande preocupação para muitos. Isso levou um número crescente de cidadãos a recorrerem ao Bitcoin como forma de preservar sua riqueza, mesmo com o país vivendo uma forte cultura ligada ao dólar e ao dinheiro físico (efectivo, como é chamado lá). Os volumes do país na LocalBitcoins estão subindo e o número de caixas eletrônicos de Bitcoin tem crescido nos últimos meses.
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