Nesta semana, a Apple anunciou a conclusão da revisão da política da Apple Store e agora não permitirá aplicativos operam mineração de criptomoedas.
“Aplicativos, incluindo quaisquer anúncios de terceiros exibidos dentro deles, não podem executar processos em segundo plano não relacionados, como a mineração de criptomoedas”, diz o comunicado oficial que não deve afetar o mercado de criptomoedas como ocorreu há cerca de 4 anos, quando a empresa proibiu todas as carteiras de Bitcoin em sua loja virtual, a decisão foi revertida depois.
“Os aplicativos podem facilitar o armazenamento de moedas virtuais, desde que sejam oferecidos por desenvolvedores inscritos como uma organização. Além disso, os aplicativos não podem ser usados diretamente com criptomoedas, a menos que a mineração seja executada na nuvem ou fora do dispositivo. Os aplicativos podem facilitar transações ou transmissões de criptomoedas em uma exchange aprovada, desde que isso seja oferecido pela própria exchange (…) E, finalmente, aplicativos relacionados às criptomoedas não podem oferecer dinheiro para completar tarefas, como baixar outros aplicativos, encorajar outros usuários a fazer o download e postar em redes sociais”, complementa.
A empresa também informa que somente bancos tradicionais e instituições financeiras similares poderão desenvolver e publicar aplicativos que possibilitem o comércio de futuros de criptomoedas e ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês).
“Aplicativos que facilitam ICOs, negociação de futuros em criptomoedas e outros títulos de criptomoedas ou negociação de títulos mobiliários devem vir de bancos estabelecidos, empresas de títulos, comércios de comissão de futuros (FCM) ou outras instituições financeiras aprovadas e deve cumprir todas as leis aplicáveis ”, diz o comunicado. No entanto, em relação às ICOs ele não traz nada de novo, afinal as regras já haviam sido publicadas pela primeira vez em dezembro de 2017, quando a empresa lançou um conjunto novo de regras específicas para criptomoedas e ICOs.