A World, parte integrante do projeto de criptomoeda Worldcoin, acaba de receber uma atualização importante. Agora, os usuários podem enviar e receber criptomoedas enquanto conversam em um chat integrado, semelhante ao WhatsApp.
Com mais de 11 milhões de usuários verificados, a nova funcionalidade da World App garante que as conversas acontecem apenas entre pessoas reais. As mensagens enviadas por usuários verificados aparecem com um balão azul e um símbolo exclusivo no canto superior direito.
Conforme o anúncio, a nova integração permite que os usuários enviem e recebam criptomoedas diretamente pelo chat. O processo se torna tão simples quanto compartilhar uma foto, trazendo mais acessibilidade para transações financeiras digitais.
Embora a World App ainda não tenha o alcance de gigantes como WeChat e X, a atualização amplia seu potencial. O objetivo é transformar a plataforma em um super app de criptomoedas, acessível tanto para Android quanto para iOS.
Worldcoin: nova oportunidade para desenvolvedores
A nova função também abre portas para desenvolvedores. Agora, é possível incorporar o World Chat em Mini Apps, permitindo que os usuários conversem e convidem amigos sem sair da plataforma.
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O projeto Worldcoin, cofundado por Sam Altman, já atingiu mais de 24 milhões de usuários. Sua proposta de verificação de identidade em troca de criptomoedas gerou grande atenção, especialmente pelo uso de escaneamento ocular para comprovar a identidade dos participantes.
No Brasil, no mês passado, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) determinou que a Worldcoin suspenda imediatamente os pagamentos pela coleta de íris no Brasil.
A decisão confirmou a negativa ao recurso apresentado pela Tools For Humanity (TFH), empresa responsável pelo projeto World ID. A empresa havia solicitado um prazo adicional de 45 dias para ajustar seu aplicativo e encerrar a oferta de recompensas financeiras. No entanto, a ANPD negou o pedido, argumentando que a suspensão poderia ser realizada por outros meios, como o adiamento de novos agendamentos.
A diretora Miriam Wimmer, relatora do caso, destacou em seu parecer que a compensação financeira em criptomoedas influencia indevidamente a decisão dos titulares de dados. Ou seja, muitas pessoas podem aceitar a coleta de sua íris apenas por necessidade financeira, sem considerar os riscos e a real finalidade do processo.
