Vitalik Buterin, o criador do Ethereum, vendeu todos os seus tokens MKR, da Maker DAO, por aproximadamente US$ 580.000 em ETH.
A venda ocorreu logo após Rune Christensen, cofundador da Maker, sugerir o uso do código-fonte da Solana para a criar uma futura rede autônoma, da Maker que ganhou o nome provisório de NewChain.
Segundo Christensen, o projeto proposto da NewChain seria capaz de lidar com um volume muito maior de transações do que o sistema atual da Maker. Essa nova blockchain permitiria à Maker DAO expandir suas ofertas além de sua stablecoin atual, a DAI.
Após o anúncio, Buterin mostrou indignação com a proposta e resolveu vender todos os seus tokens, após manter seus MKR por dois anos.
“A MakerDAO está se autodestruindo em direções estranhas”, escreveu Buterin.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Venda massiva de Maker (MKR)
Christensen explicou suas razões para considerar alternativas ao Ethereum Virtual Machine (EVM).
“A EVM ainda é a mais importante quando se trata de construir coisas para os usuários, já que é onde os usuários estão. Mas, para um backend especializado nas necessidades específicas da Maker, não é o ideal, e soluções como Solana ou algo como Sei são muito mais adequadas.”
Além disso, Christensen disse que Solana ou Sei são mais adequados porque são “muito mais eficientes, o que significa que você pode obter transações mais baratas com o mesmo hardware”.
Além de elogiar a Solana, Christensen destacou a Cosmos devido ao seu vasto pool de talentos e histórico de aplicativos em blockchain bem-sucedidos usando sua tecnologia.
De acordo com Christensen, ao contrário da Solana, a Cosmos não foi projetada para eficiência, o que pode resultar em custos de manutenção e desempenho mais altos.
Antigamente líder no movimento de finanças descentralizadas, a Maker agora parece estar se afastando de sua crença fundamental na descentralização. De acordo com dados da Glassnode, mais de 95% de todos os tokens MKR estão concentrados nas mãos dos 1% principais dos endereços.
Além disso, a Solana, que Christensen indicou como “o código-fonte mais promissor”, é comercializada como descentralizada, mas é desenvolvida exclusivamente pela Solana Labs e teve cinco interrupções em 2022.