As startups brasileiras não estão muito interessadas em blockchain, como revela um estudo da Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes) em conjunto com a consultoria IDC. A pesquisa demonstra que entre as 117 startups que surgiram este ano no Brasil apenas quatro buscam executar suas soluções através da tecnologia. Parece que o ecossistema de criptomoedas e blockchain tem muito a crescer em solos brasileiros.
Segundo Raphael Augusto, startup hunter da Liga Ventures, em entrevista ao jornal Valor, , as soluções trazidas pelas startups vêm para ajudar nas novas responsabilidades das áreas de TI das empresas, porque os profissionais de TI têm assumido papel cada vez mais estratégico.
“Antes, a área era focada em desenvolvimento e hoje há maior preocupação com experiência dos usuários, por exemplo.”
Apesar de todo hype em torno do desenvolvimento de soluções em blockchain, o setor empresarial brasileiro não tem feito muitos desenvolvimentos nesta área, uma outra pesquisa, esta realizada pela Cedro Technologies revelou que no setor financeiro brasileiro, embora os executivos tenham muito interesse em blockchain e vêm acompanhado seu aperfeiçoamento, a prioridade de investimento em soluções que usam blockchain ainda é baixa por falta de conhecimento em como aplicar a tecnologia para aprimorar serviços e procedimentos.
No entanto, apesar da timidez do setor empresarial, o setor público tem feito inúmeros avanços com blockchain. Instituições como o BNDES e o Banco Central já têm aplicações em blockchain funcionando em fase de testes e, no início de julho, o Brasil anunciou, durante a 10ª Cúpula do BRICS, a criação de um consórcio com os países participantes do grupo (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para pesquisar, de forma colaborativa, as possibilidades da blockchain e DLTs no contexto do desenvolvimento da economia digital.
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Fonte: Jornal Valor