Analistas gráficos, traders e especialistas em investimentos têm estabelecido uma nova marca para o preço do Bitcoin e, segundo eles, a nova resistência para o criptoativo está situado na marca dos US$6 mil.
Depois do inesperado rali que viu o preço do BTC saltar mais de 20% e passar da linha dos US$4 mil, chegando acima dos US$5 mil, analistas como Brian Kelly definiram a faixa entre US$6 mil e US$6.500 como a nova resistência a ser rompida pelo Bitcoin.
No momento da escrita, a principal criptomoeda do mercado sinaliza uma pequena correção depois de dois dias de intensa alta, sendo cotada abaixo de US$5 mil, no entanto, para Kelly isso é normal e os padrões históricos têm apontado para fim da baixa do mercado.
Segundo Kelly, há uma mudança no sentimento do mercado que está sendo alimentada pelo apetite institucional e fundamentada por sinais técnicos e análises quantitativas.
Por institucional, Kelly não está falando por exemplo do tão “sonhado” ETF de Bitcoin , que para ele não deve sair antes de 2020, mas sim do investimento de famílias norte-americanas.
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“Eu não acho que precisamos disso [ETF]. Estamos começando a ver uma quantidade razoável de interesse institucional nisso [Bitcoin]. E, por institucionais, quero dizer que mesmo os indivíduos com patrimônio líquido elevado, os escritórios familiares estão começando a se interessar seriamente. Há muita coisa acontecendo sob a superfície que apenas mecanicamente poderia ter o mesmo impacto que um ETF.”
O cofundador da Fundstrat Thomas Lee concorda com Kelly e destaca a média móvel de 200 dias para justificar seu otimismo com os novos patamares de preço.
“Definitivamente, um desenvolvimento positivo é que o Bitcoin está agora acima de sua média móvel de 200 dias”, acrescentando que isso pode indicar uma “tendência positiva”.
Lee lembra seus seguidores que o preço do Bitcoin é influenciado pelos dez melhores dias de negociação a cada ano. Sem esses “grandes dias”, o preço do Bitcoin realmente perdeu um quarto de seu valor anualmente nos últimos seis anos.
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