De acordo com o bilionário Warren Buffett, a primeira regra dos investimentos é “não perder dinheiro”. Nesse sentido, saber no que não investir é tão ou mais importante do que escolher o melhor investimentos.
Contudo, a escolha de onde não investir pode ser difícil num cenário onde ações de empresas falidas e criptomoedas de cachorro experimentaram forte valorização. Só que mesmo nestes casos, o risco de perdas ainda é muito maior.
Para o analista Mike Ermolaev, head de PR da ChangeNOW, o futuro do mercado no curto prazo é muito incerto. Por isso ele aponta quatro criptomoedas que no momento estão baratas, mas que não são boas oportunidades para o longo prazo.
GlitzKoin (GNT)
A Glitzkoin visa criar uma bolsa global para unir criptomoedas e a negociação de diamante, enquanto o GTN é o token que alimenta este ecossistema. O auge do seu preço ocorreu em dezembro, quando o token chegou aos R$ 12.
Desde então, o preço do GTN caiu vertiginosamente e atingiu 80% de baixa. O token atualmente vale R$ 1,28 e, segundo Ermolaev, não dá sinais de que vai se recuperar. A falta de pontualidade da equipe na entrega dos projetos e a alta volatilidade são fatores de risco.
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‘Os fundadores do projeto alegaram que lançariam a plataforma de negociação desde a criação, mas isso não aconteceu até agora. O lançamento está previsto para 2022, de acordo com o site. O tempo dirá se o prazo será cumprido ou adiado novamente. Por causa de suas oscilações de preço serem extremas, mesmo para criptomoedas, como altos e baixos de 1.000% em poucas horas, eu recomendaria ficar longe disso”, revelou.
Victoria VR (VR)
É inegável que os tokens do Metaverso despontaram como um dos mercados mais lucrativos de 2021, mas nem tudo que reluz neste mercado é ouro. De fato, alguns projetos soam mais como ouro de tolos – o que é o caso do VR.
Seu preço caiu mais de 80% desde a máxima história e hoje vale apenas R$ 0,71. Ao contrário do GNT, Ermolaev demonstra um pouco mais de confiança neste projeto. Contudo, o projeto ainda precisa se provar como algo viável.
“Em suma, ainda parece ser um token promissor e a queda é causada por condições severas de mercado em geral e não por seu fracasso como projeto. Porém ainda precisa mostrar se é só um hype ou realmente tem valor”, disse.
Aleph.im (ALEPH)
Esta rede foi fundada em 2018 e fornece bancos de dados descentralizados, armazenamento de arquivos, computação e uma estrutura de identidade descentralizada (DID).
Além disso, ela fornece suporte para grandes blockchains como Ethereum, Polkadot, Cosmos e outros. O token ALEPH, por sua vez, é utilizado para fazer staking ou pago como recompensa aos usuários da rede.
O projeto conta com uma comunidade crescente no Twitter, onde tem 53,18 mil seguidores, então o projeto está ganhando popularidade. No entanto, Ermolaev acredita que este pode não ser o melhor momento para comprar o token.
BLOCKv (VEE)
O último projeto da lista é o BLOCKv, protocolo focado para desenvolvedores que trabalham com blockchain. Seu token, VEE, chegou nas máximas de R$ 0,16 em novembro, mas teve uma forte queda e hoje vale apenas R$ 0,01.
Ou seja, houve uma perda superior a 90% em quatro meses, indicando uma forte tendência de baixa. Esse é justamente o fator que levou o analista a recomendar que os investidores fiquem de fora deste token.
“Embora o projeto pareça ter potencial o token está em uma grande espiral de baixa, o que representa um alerta de mercado”, finaliza.
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