A recente aprovação dos ETFs de Bitcoin (BTC) no mercado de ações dos EUA desencadeou uma onda de otimismo em relação à exchange de criptomoedas Coinbase, apontando para uma oportunidade lucrativa para investidores interessados em suas ações.
De acordo com uma análise da empresa de investimentos Noah’s Arc Capital Management, a Coinbase está bem-posicionada para capitalizar essa nova fase do mercado, considerando responsável por 90% da custódia dos ativos digitais de vários desses fundos.
No dia em que os ETFs de Bitcoin foram aprovados, as ações da Coinbase atingiram US$ 256, marcando um patamar não visto há dois anos. Embora em fevereiro as ações tenham sido negociadas acima de US$ 165, o preço atual está em torno de US$ 270, de acordo com dados do TradingView, ainda abaixo do pico de US$ 342.
A análise da Noah’s Arc Capital Management revela que as ações da Coinbase estão atualmente cotadas a um preço futuro de vendas de 12,22, indicando expectativas positivas do mercado quanto ao crescimento de suas receitas.
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Esse indicador financeiro é crucial para os investidores, pois ajuda a determinar se uma ação está subvalorizada ou sobrevalorizada em relação aos lucros futuros esperados.
Oportunidade na Coinbase
Contudo, apesar do otimismo, há desafios pela frente. Os dados financeiros da Coinbase indicam uma queda significativa na receita do ano anterior em todos os segmentos institucionais, o que levanta preocupações sobre o desempenho futuro da empresa.
A entrada da Coinbase no mercado de ETFs de Bitcoin em junho de 2023, como principal custodiante desses ativos, fortaleceu sua posição e foi bem recebida pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). A análise da Noah’s Arc Capital Management ressalta que os ETFs são catalisadores de alta para o Bitcoin, o que também representa uma oportunidade financeira para a Coinbase.
No entanto, a empresa enfrenta riscos significativos devido a um litígio contínuo com a SEC, que alega venda de valores mobiliários não registrados. Apesar disso, a análise sugere que o “risco real pode ser menor que o risco percebido” em relação ao julgamento.