A startup de blockchain SpaceChain ganhou uma concessão de 60.000 euros da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) para investigar casos de uso para seu sistema de carteira de blockchain baseada em satélite.
Anunciado nesta semana pela empresa, a concessão do fundo pela ESA reforça os esforços da SpaceChain em colocar em órbita uma rede de satélites distribuída, hiper-segura, com multi-assinaturas. A empresa já testou nós (nodes) de blockchain no espaço.
A tecnologia usa um sistema de três assinaturas, com duas assinaturas terrestres e uma terceira em órbita, no satélite. Cada transação requer pelo menos duas das três assinaturas para ser concluída.
Zee Zheng, cofundador e CEO da SpaceChain, disse à CoinDesk que seus nós baseados em satélite são muito mais seguros do que as redes terrestres que processam na Internet aberta com dados e protocolos enviados diretamente ao satélite.
“Não precisamos de acesso à Internet para realizar esse tipo de transação”, disse Zheng, “o que elimina muitos riscos potenciais de ataques hackers”.
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“Estamos olhando para um mercado que no ano passado viu US$1 bilhão em criptoativos roubados. Isso será muito mais difícil para hackers [no nosso sistema]”, acrescentou.
Zheng chamou a concessão recebida da ESA de uma oportunidade para a comunidade de criptoativos aprender mais sobre aplicativos espaciais de blockchain. Ele observou o grande interesse dos desenvolvedores pela vantagem da segurança.
“Queremos aproveitar esta oportunidade para mostrar como o espaço pode beneficiar o ecossistema da blockchain”, disse Zheng.
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