Após a cisão com o grupo Pão de Açúcar (PCAR3), as ações do Assaí (ASAI3) marcaram sua estreia hoje na B3. E marcou muito bem, valorizando-se quase 400%. Entretanto, sua antiga controladora não teve o mesmo caminho, e amarga -72% de queda.
De acordo com a XP, em relatório, a queda do Pão de Açúcar era mais do que esperado. A justificativa é simples, visto que antes o preço refletia duas empresas, agora reflete apenas uma. Saiba mais clicando aqui.
“PCAR3 cair não significa que a ação é ruim: é apenas um movimento natural para refletir a saída das operações de Assaí.”
– afirmam os analistas da corretora.
Além disso, a XP informou que trazendo as ações do Assaí em linha com os múltiplos do Grupo Mateus, a estimativa de preço era de R$ 71,90 – bem próximo ao que negocia agora. Já o Itaú BBA pôs seu preço-alvo em R$ 75 para as ações do Assaí.
“Portanto, as duas companhias juntas têm um preço justo para o ano de 2021 de R$ 114 por ação, e estamos mantendo nosso rating de outperform para as ações.”
– avaliam os analistas do Itaú.
Mais sobre o Assaí
Hoje, o Assaí possui 29% de market share, possuindo 184 lojas em 23 estados brasileiros. Além disso, a companhia possui 9 escritórios regionais, atendendo melhor cada região, adaptando o sortimento e às necessidades locais. Para melhorar a situação do Assaí, a companhia revisita uma estratégia digital que antes não era possível por canibalizar seus aliados.
Quando olhamos para o crescimento de sua receita líquida, nos deparamos com um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 27,9% entre 2011 e 2020. Dessa forma, sua receita saiu de R$ 3,3 bilhões em 2010 para R$ 39,4 bilhões em 2020.
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