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O conselho de administração da Cielo (CIEL3) aprovou o pedido de renúncia do presidente da empresa, Paulo Rogério Caffarelli. A demissão de Caffarelli foi um fato inesperado, causando queda nas ações da empresa nesta quinta-feira (20).
Caffarelli estava no comando da empresa desde outubro de 2018. Ele permanece no cargo até 31 de maio, visando estabelecer um processo de transição.
Em sua gestão, a Cielo enfrentou um momento difícil de mercado. A forte concorrência no setor de maquininhas de cartão de crédito fez a empresa perder fatia de mercado.
Os resultados da Cielo foram bastante afetados. Caffarelli tentou buscar inovações para a Cielo, como a integração de pagamentos com criptomoedas e com o WhatsApp. Mas a empresa perdeu cerca de dois terços do valor de mercado, ficando abaixo de concorrentes menores, como a Stone.
Na avaliação do Itaú BBA, a notícia da saída do CEO é ligeiramente negativa. Segundo eles, Caffarelli liderou mudanças importantes na empresa, e é preciso avaliar como ela se comportará após sua saída.
“Acreditamos que a renúncia de Caffarelli representa um desafio a mais no contexto dinâmico e competitivo que a Cielo está enfrentando e deve se somar às incertezas do mercado quanto à capacidade da empresa de se reinventar em um cenário extremamente adverso”, avaliam os analistas.
Ainda nesta quinta-feira, os títulos públicos brasileiros abriram com suas taxas de juros em leve queda. O mercado brasil está relativamente calmo, o que direcionou o foco dos investidores para os Estados Unidos.
O Tesouro Prefixado 2024 abriu com uma taxa anual de 8,34% nesta manhã, ante 8,38% na tarde de quarta-feira. O mesmo título com vencimento em 2026 caiu para 8,85%, ante 8,90%.
Na mesma tendência estão os títulos atrelados à inflação. O Tesouro IPCA+ 2045 oferecia um prêmio anual de 4,21% ao ano, ante 4,27%. O menor recuou foi do Tesouro IPCA+ 2026, que saiu de 3,57% para 3,55% ao ano.
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