Em uma entrevista realizada na semana passada, em 24 de julho, com a chefe de notícias do site Cointelegraph Molly Jane Zuckerman, o próprio personagem Bitcoin da série de animação “Bitcoin and Friends” falou sobre o seu pai Satoshi Nakamoto, atividades ilegais, Libra e mais
A série Bitcoin and Friends (Bitcoin e Amigos, em tradução literal) foi lançada em março e retrata a busca de um Bitcoin solitário por seu pai.
Logo no início da entrevista, Zuckerman perguntou sobre como está indo a busca por seu pai Satoshi Nakamoto, dizendo que diversas pessoas já se passaram por ele. A animação respondeu:
“Espero que a verdadeira identidade do meu pai nunca seja revelada. Acho que, considerando a natureza das criptomoedas, e sendo descentralizada e tudo mais. Uma equipe anônima de criadores, isso é apenas mais poético e apropriado.”
Em seguida, ela perguntou à animação do Bitcoin se ele apreciava a companhia das altcoins, tal como o Ethereum, Bitcoin Cash e outros, ele respondeu:
“Eu acho que se um projeto tem boas intenções e, você sabe, é realmente descentralizado e está tentando trazer a liberdade para o mundo, então eu aprecio sim.”
Zuckerman ainda perguntou sobre o que ele acha de seus hards fork e ele respondeu que acha meio legal o processo, pois, na primeira vez da história do dinheiro, as pessoas podem escolher em que moeda elas acreditam e que sem o poder de escolha, não temos o poder de liberdade.
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Curiosamente, quando chamado a comentar sobre a correlação entre o Bitcoin e atividades ilegais, a animação do Bitcoin afirmou ser uma ferramenta e que, como qualquer outra ferramenta, pode ser usada para o bem ou para o mal. Ele também deu um exemplo:
“Então, os assassinos usam sapatos – por exemplo – mas isso não significa que devemos proibir sapatos, é claro.”
Por fim, a entrevistadora perguntou sobre o que a animação pensa em relação ao projeto do Facebook, Libra.
“Bem, eu não posso ver o futuro, mas eu acredito que a Libra introduzirá mais pessoas para às ideias das criptomoedas como um todo. Então, eu estou torcendo para que a Libra seja uma espécie de ‘droga de entrada’ para projetos verdadeiramente descentralizados, como eu, é claro.”
Confira a entrevista completa abaixo:
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